"UM VARZIM" QUE ENTUSIASMAVA QUEM O VIA JOGAR
ÉPOCA 79/80
Em pé: João, Cacheira, Waschington, Albino, Freitas e Guedes;
Abaixados: Jarbas, Pinto, Vilaça, Genildo e Horácio.
UMA DAS VÁRIAS EQUIPAS "DE LUXO"!...
QUE SAÚDADES MEU DEUS!!!
ESTA PUBLICAÇÃO É DEDICADA COM TODO O GOSTO AOS QUE CONHECEM MAL A HISTÓRIA DESTE MARAVILHOSO CLUBE DA MAIS BELA CIDADE DO LITORAL PORTUGUÊS, DE SUA GRAÇA, VARZIM SPORT CLUB, E AOS QUE CONHECENDO-A MELHOR DO QUE NÓS, GOSTAM DE A REVER.
Sabia que a melhor classificação de sempre foi um (5º) quinto lugar em 1978/79, na então I Divisão Nacional?
Querem saber mais sobre o Varzim?!
De 1935/36 até estes nossos dias - no ano dito da graça de 2000 -, ao longo de 66 campeonatos nacionais da I Divisão (incluindo os quatro da Primeira Liga), 64 clubes inscreveram o nome entre os participantes. No rol há, apenas três totalistas: Benfica, Sporting e F.C.Porto, seguindo-se por número decrescente de presenças, Belenenses, Vitória de Guimarães, Vitória de Setúbal, Académica de Coimbra, Sporting de Braga, Boavista, Atlético, Barreirense, CUF, Leixões, Estoril... e Varzim Sport Clube. Tesmos, pois, os poveiros num excelente 15º. lugar, com 18 presenças, tantas como o Salgueiros, cujo currículo global, em termos de classificações, é inferior ao dos varzinistas. Com a sua próxima entrada na I Divisão, o Varzim igualará o Estoril (19) sem o destronar, ainda em desempate por classificações obtidas.
Retira-se do exposto, que o Varzim é um dos "históricos" do Campeonato Nacional da I Divisão de futebol. E pode também retirar-se da estatística um significativo bloco de números. Assim, os poveiros disputaram 516 jogos, obtiveram 145 vitórias, empataram 151 vezes e averbaram 220 derrotas, marcando 547 golos e sofrendo 756; o somatório de pontos eleva-se a 441, com médias de 0,85 por jogo e 42,6 de rendimento em percentagem.
Nas linhas que se seguem, teremos, em retrospectiva, uma apreciação mais ou menos pormenorizada das presenças intercalares do Varzim no Campeonato de topo, onde várias equipas suas foram do bom (um quinto, um sexto, dois sétimos e dois oitavos lugares) ao mau (lugares de fim de tabela e consequentes despromoções).
A estreia do Varzim na 1ª. Divisão Nacional remonta à temporada de 1963/64, de parceria com outro inédito na competição, o Seixal, por troca com os despromovidos da época anterior, Feirense e Atlético. Campeão Nacionall da 2ª. Divisão, o Varzim entrava num nova etapa da sua história.
No torneio em que os poveiros eram neófitos, eram as 14 equipas em presença, Benfica, F.C.Porto, Sporting, Vitória de Guimarães, Desportivo de CUF, Belenenses, Vitória de Setúbal, Leixões, Académica, Lusitano de Évora, Olhanense, Barreirense e os recém-chegados Varzim e Seixal. No termo do Campeonato - ganho pelo Benfica, à frente de portistas e sportinguistas - o Varzim classificava-se num meritório 10º. lugar, com 8 triunfos, 4 empates e 14 derrotas, um goal-average de 37-57 e um total de 20 pontos, precedendo o Lusitano de Évora, o Seixal, o Olhanense e o Barreirense (despromovidos).
Era o início de uma série de oito participações consecutivas dos varzinistas no "Nacional" primodivisionário, com a melhor classificação a ser obtida na época de 1969/70: um relevante 6º. lugar, averbando 28 pontos (tantos como os dos terceiros e quartos da tabela, barreirenses e vimaranenses). Uma dezena de vitórias, 8 empates e 8 derrotas, com saldo positivo nos golos marcados e sofridos (31-26), parecia prenúncio de futuro desanuviado, mas, na temporada seguinte, 1970/71, seria o descalabro: com os 18 pontos conseguidos, a equipa da Póvoa afunda-se no último lugar e regressa à 2ª. Divisão, juntamente com outro nortenho, o Leixões. A despromoção não foi, no entanto, evitada por um fio: o nono classificado, o Tirsense, apenas arrecadou mais dois pontos do que o Varzim. O equilíbrio do Campeonato, exclusão feita aos cinco primeiros, ia, aliás, do sexto classificado, o Boavista com 22 pontos, ao lanterna vermelha.
Estava consumada a primeira descida da 1ª. Divisão Nacional.
Regresso:
- Cumprida a "pena" de cinco épocas de afastamento, o Varzim, treinado por António Teixeira e outra vez adornado com o título de campeão nacional da 2ª. Divisão, regressa ao patamar superior em 1976/77, já com o Campeonato integrando 16 clubes. Uma carreira que surpreende muita gente leva os poveiros ao sétimo lugar final, por força de 10 triunfos, 11 empates e, apenas nove derrotas, para um total de 31 pontos - menos três do que o quarto classificado, o Boavista.
O prometedor regresso não tem confirmação na temporada seguinte (10º. lugar, com 25 pontos), mas a época de 1978/79 faz a felicidade de todos os poveiros: o Varzim conquista o quinto lugar da prova, logo a seguir a um quarteto constituído por F.C.Porto - bi-campeão com José Pedroto -, Benfica, Sporting e Braga. Atrás dos varzinistas ficam pela ordem, Guimarães, Setúbal, Belenenses, Boavista e Marítimo. O Varzim assenta a excelente classificação - que ficaria, até hoje, como a melhor de sempre na história da colectividade - num total de 32 pontos, produto de 11 vitórias, 10 empates, 9 derrotas, 30 golos marcados e 29 consentidos.
Temporada de 1979/80 e baixa de posto: de quinto para décimo (26 pontos, menos dois do que o sétimo, o Espinho). Prestação média, podia dizer-se, e longe de ser alarmante, em termos de futuro próximo. Só que a realidade traria, na época seguinte, mais uma vez, a frustração: com 8 vitórias, 8 empates e 14 derrotas, 27 golos obtidos e 31 sofridos, a equipa varzinista não logra mais do que um antepenúltimo lugar (à frente do Marítimo e Académica de Coimbra), insuficiente para a manutenção. Acima do Varzim, com mais um escasso pontinho, Amora e Académico de Viseu escapam ao castigo.
Para a gente da Póvoa do Mar, é, de novo, o "ostracismo" na Divisão nº. Dois, mas só por um ano. O Varzim estaria de regresso na temporada de 1982/83.
Segunda descida... novo regresso... e, nova descida.
- Cumprida a "pena" de cinco épocas de afastamento, o Varzim, treinado por António Teixeira e outra vez adornado com o título de campeão nacional da 2ª. Divisão, regressa ao patamar superior em 1976/77, já com o Campeonato integrando 16 clubes. Uma carreira que surpreende muita gente leva os poveiros ao sétimo lugar final, por força de 10 triunfos, 11 empates e, apenas nove derrotas, para um total de 31 pontos - menos três do que o quarto classificado, o Boavista.
O prometedor regresso não tem confirmação na temporada seguinte (10º. lugar, com 25 pontos), mas a época de 1978/79 faz a felicidade de todos os poveiros: o Varzim conquista o quinto lugar da prova, logo a seguir a um quarteto constituído por F.C.Porto - bi-campeão com José Pedroto -, Benfica, Sporting e Braga. Atrás dos varzinistas ficam pela ordem, Guimarães, Setúbal, Belenenses, Boavista e Marítimo. O Varzim assenta a excelente classificação - que ficaria, até hoje, como a melhor de sempre na história da colectividade - num total de 32 pontos, produto de 11 vitórias, 10 empates, 9 derrotas, 30 golos marcados e 29 consentidos.
Temporada de 1979/80 e baixa de posto: de quinto para décimo (26 pontos, menos dois do que o sétimo, o Espinho). Prestação média, podia dizer-se, e longe de ser alarmante, em termos de futuro próximo. Só que a realidade traria, na época seguinte, mais uma vez, a frustração: com 8 vitórias, 8 empates e 14 derrotas, 27 golos obtidos e 31 sofridos, a equipa varzinista não logra mais do que um antepenúltimo lugar (à frente do Marítimo e Académica de Coimbra), insuficiente para a manutenção. Acima do Varzim, com mais um escasso pontinho, Amora e Académico de Viseu escapam ao castigo.
Para a gente da Póvoa do Mar, é, de novo, o "ostracismo" na Divisão nº. Dois, mas só por um ano. O Varzim estaria de regresso na temporada de 1982/83.
Segunda descida... novo regresso... e, nova descida.
Ora leiam p. f.:
- A uma primeira série de oito presenças e a uma segunda de cinco iria seguir-se uma terceira ... de três. No campeonato do reencontro com os primodivisionários, a equipa poveira não vai além de uma prestação sofrível: classifica-se no 12º. lugar, com 26 pontos (8 vitórias, 10 empates, 12 derrotas, 23-39 em golos). Na prova seguinte (1983/84), melhoraria: nono lugar, com 29 pontos, tantos como o Rio Ave (oitavo por benefício do goalaverage global, coisa da época, já que os poveiros tinham sido superiores no mano-a-mano, com 1-0 e 1-1).
E, nesta terceira série, às três ... foi de vez. Uma prestação verdadeiramente calamitosa, a pior de sempre, precipitou o Varzim no penúltimo lugar da classificação, com 17 pontos derivado de duas (!) vitórias, 13 empates e 15 derrotas (23-49 em golos). Pior, nesse "Nacional"de 1984/85, só o minhoto Vizela (15 pontos).
Não foi longa a espera para nova promoção: em 1986/87, o Varzim estava de volta e com tal determinação quer terminaria a corrida de 30 jornadas em sétimo lugar, a um curto ponto do sexto, ocupado pelo Belenenses. No quadro definitivo, 8 triunfos, 13 empates e 9 derrotas, com 24-29 em golos. Curiosidades da carreira dos poveiros: das oito vitórias, sete foram alcançadas em casa, ocorrendo a restante em Faro; na Póvoa, ainda, seis nulos e apenas duas derrotas, precisamente, diante de dois tripeiros, F.C. Porto e Boavista. Ainda relativamente à equipa portista, realce para o empate a zero registado nas Antas.
E vem o Campeonato de 1987/88, com uma novidade de curtíssimo futuro: o alargamento dos participantes para 20 equipas. Ao cabo da maratona de 38 jogos, o Varzim não conseguia melhor "prenda" do que o 17º. lugar (30 pontos), precedendo, tão somente, um trio constituído por Rio Ave (28), Salgueiros (25) e Sporting da Covilhã (21). A "prenda" do Varzim estendeu-se, aliás, nessa época, à Académica e ao Elvas, além do terceto da cauda: tudo somado, seis equipas engolidas pelo abismo.
No golpe de infortúnio que colocaria o Varzim em "vinha de alhos", em escalões secundários, por mais nove anos, a equipa poveira registou 7 vitórias, 16 empates e 15 derrotas, com um desconsolador goalaverage de 31-52. O título caberia ao F.C.Porto de Ivic, com 66 pontos, mais 15 do que o Benfica, mais 18 do que o Belenenses e mais 19 do que o Sporting. Nota: na equipa dos "dragões", brilhavam dois homens que já tinham defendido o emblema varzinista, André e Rui Barros.
Iam-se, em 1987/88, uma outra vez, os anéis, mas voltavam a ficar os dedos. Ou seja: a esperança do retorno à I Divisão. Que aconteceria na temporada de 1997/98, dez anos depois, sob o comando técnico de Horácio Gonçalves e o leme entregue ao presidente Lídio Marques.
- A uma primeira série de oito presenças e a uma segunda de cinco iria seguir-se uma terceira ... de três. No campeonato do reencontro com os primodivisionários, a equipa poveira não vai além de uma prestação sofrível: classifica-se no 12º. lugar, com 26 pontos (8 vitórias, 10 empates, 12 derrotas, 23-39 em golos). Na prova seguinte (1983/84), melhoraria: nono lugar, com 29 pontos, tantos como o Rio Ave (oitavo por benefício do goalaverage global, coisa da época, já que os poveiros tinham sido superiores no mano-a-mano, com 1-0 e 1-1).
E, nesta terceira série, às três ... foi de vez. Uma prestação verdadeiramente calamitosa, a pior de sempre, precipitou o Varzim no penúltimo lugar da classificação, com 17 pontos derivado de duas (!) vitórias, 13 empates e 15 derrotas (23-49 em golos). Pior, nesse "Nacional"de 1984/85, só o minhoto Vizela (15 pontos).
Não foi longa a espera para nova promoção: em 1986/87, o Varzim estava de volta e com tal determinação quer terminaria a corrida de 30 jornadas em sétimo lugar, a um curto ponto do sexto, ocupado pelo Belenenses. No quadro definitivo, 8 triunfos, 13 empates e 9 derrotas, com 24-29 em golos. Curiosidades da carreira dos poveiros: das oito vitórias, sete foram alcançadas em casa, ocorrendo a restante em Faro; na Póvoa, ainda, seis nulos e apenas duas derrotas, precisamente, diante de dois tripeiros, F.C. Porto e Boavista. Ainda relativamente à equipa portista, realce para o empate a zero registado nas Antas.
E vem o Campeonato de 1987/88, com uma novidade de curtíssimo futuro: o alargamento dos participantes para 20 equipas. Ao cabo da maratona de 38 jogos, o Varzim não conseguia melhor "prenda" do que o 17º. lugar (30 pontos), precedendo, tão somente, um trio constituído por Rio Ave (28), Salgueiros (25) e Sporting da Covilhã (21). A "prenda" do Varzim estendeu-se, aliás, nessa época, à Académica e ao Elvas, além do terceto da cauda: tudo somado, seis equipas engolidas pelo abismo.
No golpe de infortúnio que colocaria o Varzim em "vinha de alhos", em escalões secundários, por mais nove anos, a equipa poveira registou 7 vitórias, 16 empates e 15 derrotas, com um desconsolador goalaverage de 31-52. O título caberia ao F.C.Porto de Ivic, com 66 pontos, mais 15 do que o Benfica, mais 18 do que o Belenenses e mais 19 do que o Sporting. Nota: na equipa dos "dragões", brilhavam dois homens que já tinham defendido o emblema varzinista, André e Rui Barros.
Iam-se, em 1987/88, uma outra vez, os anéis, mas voltavam a ficar os dedos. Ou seja: a esperança do retorno à I Divisão. Que aconteceria na temporada de 1997/98, dez anos depois, sob o comando técnico de Horácio Gonçalves e o leme entregue ao presidente Lídio Marques.
O Varzim faz uma primeira metade da época 1997/1998, simplesmente espectacular, chegando mesmo a merecer comentários de gente distinta da crítica desportiva, como por exemplo o saudoso Alfredo Farinha de A Bola, quando lhe atribuiu "a equipa que melhor futebol estava a praticar em Portugal". Isto tem direitos de autor(es), jogadores da altura (entre eles estava Paulo Piedade e Miranda, p. exemp., o treinador era Horácio Gonçalves e a Direcção era liderada por Lídio Marques, a qual tinha como Chefe do Departamento de Futebol o Sr. Luís Oliveira ), é justo recordarmos. Só que aquilo que de bom foi feito na 1ª. volta, seria atirado borda fora, num descontrolo de gestão do plantel e de exibições inesperadas do arco da velha, que levaram o clube a voltar à 2ª. Divisão (da Honra)...
Entretanto o testemunho da liderança directiva, é passado, em eleições ordinárias, para as mãos de Luís Oliveira, o "senhor dos anéis", como ficou conhecido. Com Rogério Gonçalves (a quem muitos jornalistas ou pseudo, chamavam de Horácio Gonçalves), faz uma primeira tentativa de subida que falha por uma nesga, no último jogo em Freamunde, muito por culpa de erro (casmurrice e alguma inexperiência na competição Liga de Honra) do Sr. Rogério Gonçalves (detectado por qualquer leigo em futebol e conhecedor do plantel do Varzim). Na época seguinte o Varzim novamente estaria no melhor escalão do futebol português. Mas por pouco tempo. Na 2ª. época desceria (2003/2004) para não mais voltar até aos nossos dias, porque muitos adeptos, infelizmente, jamais o voltarão a ver, nem no role dos melhores nem dos piores... antes pelo contrario.
Derrubado o "magistério", nas urnas, de Luís Oliveira, sucedeu-lhe o Senhor Lopes de Castro, decorria ainda a época de 2003/2004, com um "projecto para em três anos recolocar o Varzim na 1ª. Divisão", mas... ainda estamos na Liga de (sem) Honra.
Valeu a pena, não valeu?!
Como aperitivo para vermos o Portugal - Malta, nada mau. Agora para juntarmos o útil ao agradável, era vermos Portugal ganhar com a dignidade no topo.
Saudações Varzinistas e
Ala-Arriba Varzim!
Texto de Óscar Gomes
22 comentários:
Excelente resenha, parabéns. Numa altura em que os blogues ligados ao Varzim são muito frequentados por jovens, este post tem muito mérito pela forma clara e sucinta como apresenta os factos.
Atenção aos presentes envenenados, srs. admnistradores deste blogg! Até enfim aparece um comentário (das 18:13) que de certeza vai o maior quorúm.
este equipamento era muito bonito, não acham?
Agora, laranja, roxo, etc... o quê que isso tem a ver com o clube?
PFGFR
Tem alguma coisa contra os jovens frequentarem blogs ?
Ena pá! Que grande equipa! Que regalo para a vista e para o coração!
Depois da jantaroca, regadinha à maneira. De ver Portugal destroçar aquela malta simpética, de Malta, satisfeito vima este blogue para voltar a ler este post e rever (reaver é com o Jesus) aquela foto, caramba!... Peniquei-me para sentir que ainda sou o mesmo que os vi jogar, e dei comigo a pensar: "Óh meu, afinal e apesar destas tristeza profunnda dos últimos anos... vale a pena ser Varzinista - tendo prestado serviços ao clube ou não - e continuar convicto que um dia, não muito distante, gente competente surgirá para recolocar o Varzim a trilhar, os caminhos do brilhantismo como naquela(s) época(s) de boa memória".
Falam muito do Alexandre, mas o Pinto, capitão de muitos anos era um senhor. Todos o respeitavam. Penso que ele ainda está no leixões.
que saudades.
"Tem alguma coisa contra os jovens frequentarem blogs ?"
Mas onde foi você buscar essa ideia?
Não tenho nada contra os jovens frequentarem os nossos blogues (bem pelo contrário), estava apenas a elogiar um artigo que permite a esses muitos jovens ficarem a saber mais sobre o nosso clube de uma forma clara e concisa, sem terem de ir consultar livros ou a memória dos pais. Além de que permite permite reavivar a memória dos menos jovens.
Resposta ao anónimo das 22:58
Não percebeu o mensagem de PFGFR. Leia melhor.
Chegar ao brilhantismo daquela época ??? cheira-me que vai ser dificil, venha o presidente que vier.
Só se for alguém a quem saiu o EUROMILHÕES e queira torrar o dinheiro dele só para que vocês fiquem contentes.
Esta equipa e muitas outras foram construidas na altura em que era tudo ao preto.
Os empreiteiros eram mais que muitos, havia muitos prédios para construir e governou-se muita gente à custa de escritas pouco transparentes e sacos azuis para ganhar concursos de construção.
Quantos prédios foram construidos com indeces de construção que são uma aberração.
E ouve tanto barulho e discução com o indece de construção para o Estádio do Varzim, muita gente ficou a saber o que era o indece de construção devido ao falatório em redor do Varzim.
Metam uma coisa na cabeça, esse tempo já era.
Os impostos têm que ser pagos, os empreiteiros estão falidos, a Câmara só dá o que é de lei, e muito bem, o futebol não gera receitas.
Metam isto na cabeça, de uma vez por todas, isto já não é o antigamente.
Agora os clubes tem que ter contenção nas despesas, pagar os impostos e apostar na formação para vender jogadores, senão é o fim.
Quero desejar ao futuro presidente do Varzim, muita sorte e que traga muito dinheiro para meter no clube, senão o Varzim desaparece.
Amigo comentador das 14:25, a reflexão que faz tem a sua razão de ser, "não tendo".
Por palavras mais "pêra-da-terra" e mais desempoeiradas mas mais "esmiuçadas".
Vamos retirar do nosso raciocínio quaisquer "névoas" de parceirismos, deixemos de lado a ideia já há muito posta de lado, de que "naquele tempo é que era mar!"
Relembro-lhe ou fica a saber, que pouco tempo depois daquela época, apareceu um senhor que se candidatou e chegou à presidência do Varzim, tendo como grande prioridade "acabar com um Varzim de chapéu na mão a que nos vinham habituando". As farpas eram dirigidas ao presidente da edilidade e ao presidente do Varzim na altura (Lídio Marques). O "inovador da ideia", foi o saudoso Domingos Lopes de Castro.
Resultado: não demorou muito tempo para que o Varzim fosse a pique, abismo abaixo.
É só consultar os arquivos.
Aquele tempo foi, tal como hoje, propício a várias coisas, para bem e a mal do Varzim. A galinha dos ovos de ouro para a construção a esmo, rendeu menos, a todos os que deles beneficiaram - não fui escriba dos registos, nem bisbilhoteiro de tal, mas sim porque foi do conhecimento da opinião pública - do que todos "dinheiros" provenientes de subsídios da UE, que os municípios empregaram em apoios e "obras" de clubes profissionais de futebol com "formação"... Basta pensarmos no Felgueiras.
Agora, pensemos nos tempos "a cores" dos últimos anos, de "dificuldades gravíssimas", em que a obrigação para pagar impostos retidos (caso dos descontos nas remunerações e de IVA, por exemplo), com empreiteiros falidos (?!) como a empresa que comprou os terrenos ao clube.
"Ter contenção nas despesas, pagar impostos e apostar na formação para vender jogadores, senão é o fim", não é de agora amigo "navegador". Esse pragmatismo, já vem dos primórdios!
Já o desejo de que o Varzim venha a ter a sorte de conseguir um presidente "mecenas", com muito dinheiro para meter no clube, não me parece realista. Desculpe a discordância.
Em parte nenhuma, do mundo do futebol que já saiu do terceiro mundismo, isso acontece. Nem o banqueiro Roquete o fez.
Ao que consta Lídio Marques, o que pagou por causa do Varzim, terão sido os seus próprios almoços e cafés...
Aliás mecenas empreiteiros no Varzim, só conheci um, que todos os sócios sabedores da história do clube dos últimos 20 anos, conhecem.
O Varzim está carecido é de um punhado de dirigentes que saibam orçamentar com rigor, e geri-lo a preceito, estando sempre em cima para correcção de eventuais desvios e não descansando na procura de adicionar receitas, seja com venda de jogadores, camisolas, cachecóis, bonés ou chicletes.
Não é fácil a missão, todos o sabemos, por isso mesmo é que é para "os eleitos". Mas que diabo, também não façamos de tal uma "missão impossível", do tipo, passar um caramelo pelo fundo de uma agulha! Mas que diabo, também não façamos de tal uma "missão impossível", do tipo, passar um caramelo pelo fundo de uma agulha!
Perfeitamente de acordo.
O problema, é quando se vai contra o poder instituido.
Os Srs. Lopes de Castro, se calhar não triunfaram, porque foram contra quem manda na Casa Grande.
Todos sabem, que o Sr. Lídio, não meteu nenhum porque não tinha, mas fazia parte da panela, tal como o Sr. Oliveira que bastava ir à Casa Grande e o dinheiro aparecia, Agora nâo é assim.
Saudações.
ISTO E TUDO MUITO BONITO PROVALVEMENTE O GRANDE VARZIM PAGAVA A TEMPO E HORAS AGORA É QUE É PIOR OS JOGADORES TRABALHAM E NÃO RECEBEM E TÊM DE TER MORAL PARA VEREM E OUVIREM DIZER SÓ MAL DELES .
Quero aqui neste espaço, agradável e inteligente, lançar um desafio a todos os leitores actuais e futuros. Que APOIOS FINANCEIROS o Sr. Dr. Macedo Vieira deu ao Luís Oliveira, que não deu ao Sr. Lopes de Castro?
Deixem-se de desinformação e intoxicação falaciosa!
Até o índice 1.8 foi aprovado pelo MV com os votos contra do Renato Matos e seus correligionários.
Uma boa pergunta para ser feita ao "apoiante".
De palpites, só aceto em relação a prognósticos para o jogo. Tanto quanto se sabe, a Câmara liderada pela pessoa referida, de certeza que encarou sempre o Varzim Sport Club da mesma forma, independentemente das direcções do clube. Eu não acredito noutras versões.
O Dr. Macedo Vieira, é uma pessoa impoluta. Acredito plenamente.
O que neste momento era preciso, era contratar um treinador para liderar aquela rapaziada e exigir à Direcção actual empenho para não deixar que os jogadores passem meses sem receber o justo prémio pelo seu trabalho. De resto, como qualquer trabalhador (com as devidas distâncias, é certo). Porque não contactar um Ulisses Morais, que está no desemprego e que por sinal já suou e, bem a camisola do Varzim?
Ao anónimo da 20:22 que deve achar que é esperto.. Caro amigo, é muito bonito o Sr macedo impoluto chegar ao fim de uma época e dizer que tratou de forma identica todas as direcções do clube, agora explique aos demais leitores se é igual receber os subsidios da camara em setembro como acontecia com o outro ou receber em maio como aconteceu a época passada! Não acha que deve ser mais dificil ter salarios em dia quando as receitas são entregues quando a época já acabou, apesar de serem prometidas para muito antes? Leia os jornais!!
Bom nome, aliás, excelente nome.
ULISSES MORAIS.
Não sou o anónimo das 20:22 e julgo até que o camarada do espaço cibernautico das 2:30 (madrugador, hen!) confundiu o comentador, oi deveria quer referir-se ao que comentou às 0:32. Não terá sido?!
Bom, como diria Marcelo, em primeiro lugar um subsídio, tehna ele a designação que tiver ou o fim a que se destine (por exemplo exploração, ou ao investimento), NUNCA deve figurar num orçamento (sob pena de transformar em "ursamento"), como uma receita, nem ordinária nem extraordinária. Aliás, e usando uma metáfora caseira, o pescador nunca vai para o mar, sem antes verificar se vai ter uma boia à mão...caso precise.
Essa questão de receber a ajuda da Câmara (que como deve saber são verbas que não podem ser canalizadas para pagar o futebol profissional), no final da época e não no princípio, é um pouco assim a modos que o "azar" de receber ao dia 22 em vez de receber no dia 1 de cada mês!
Não tudo uma questão de gestão adequada às circunstâncias? Só recebe quando a época está a acabar. Mas quando uma acaba, a outra não vai começar?!
Existem bancos, cofres, colchões até, à falta de melhor. Desde que haja "pilim", o resto, é usar uma cabeça que dentro não tenha só cavidades!...
Desculpe, mas não é por isso que jogadores, técnicos e outros profissionais têm 3,4,5,6 meses de saláios em atraso.
Falácias falidas, caro amigo!
Também não acredite em tudo o que lê e vê, "à primeira vista".
O Ulisses Morais è o novo treinador do Paços de Ferreira.
Você achava que o Ulisses Morais, depois de treinar varios anos no primeira divisão, vinha treinar o Varzim, sabendo ele, que o Clube não paga a tempo e horas.
E você acha que ele vinha ganhar quanto ????
Mais a mais, que eu saiba o Varzim ainda tem treinador.
Treinador que ainda à duas semanas era o Homem certo no lugar certo.
Bastaram dois resultados menos comnseguidos e já estão a dizer mal de tudo.
Quando à coisas positivas a realçar, muita gente não escreve nada.
Sou um jovem de apenas 20 anos acompanho o varzim desde muito pequeno mesmo e o meu avo conta me historias magnificas deste clube , alias ainda pode assistir a alguns bons momentos deste clube mas quando tive a noção que o varzim era mesmo grande foi quando o comecei a representar e a qualquer lado que vamos sentimos que olham para nos com respeito ... Continuem a apoiar este clube neste momento menos bom da sua historia
Comentador do dia 15 às 17:35. O que o nosso amigo escreveu a pertinente, já que tem a ver com o clube e com apoios financeiros, quer camarários, quer de outra proveniência, por exemplo patrocínios comerciais.
É pertinente mas falta-lhe assertividade. Por outras palavras. Peca por falta de imparcialidade na análise e na crítica, além de pouco abrangente.
Mais complicado é entender, "ganhamos não ganhando" ou, a hipérbole, "embora derrota, sinto-me vitoriosa".
Se consultar a história do clube, desde a sua fundação, vai ver que o apoio (pequeno ou grande) da edilidade poveira, foi sempre dado ao Varzim e não só.
A "Casa Grande" de que fala é verdade que agiu também de acordo com a competência de quem geria os destinos do clube. Autarquia-Forças Vivas da Cidade - Clubes Desportivos da terra, só funcionam bem, se as relações forem sempre reforçadas com provas dadas reciprocamente. Tal como numa relação amorosa ou familiar. Ninguém tem que fazer de pedinte, muito menos de pedinte de quem precisa!... Não sei se está a atingir?...
A tal imaginária Casa Grande (?) tem órgãos que são eleitos por NÓS residentes na Póvoa! Ou não?!Sejamos para além de honestos, serenos para sermos lúcidos a pensar.
Gostava igualmente de trocar opinião com o comentador de ontem às 16:35.
Foi aqui lançada a dica para um treinador que estivesse livre e que poderia vir a ser treinador do Varzim. O nome foi de Ulisses Morais que os varzinistas conhecem bem.
Se ele aceitaria ou não, só mesmo depois de o contacto feito. Treinar equipas da Liga de Honra com o nome que o Varzim ainda tem no ranking nacional, olhe que se calhar o treinador em causa não desdenharia em trabalhar para ele. Também dependeria das metas do projecto, se é que ele existe.
Treinar o Varzim, pode acreditar que para muitos treinadores é a inda uma miragem. Quer outros nomes já com provas dadas? Olhe por exemplo, se não fosse a incorrecção de que se queixou Rogério Gonçalves contra Lopes de Castro, hoje aquele treinador seria com toda a certeza uma aposta ganha... há 5 (cinco) épocas atrás! Certo?!
Eu acho que muita gente anda a madrugar e que o Sr.Óscar Gomes disse esta correcto e que o ulisses morais é treinador do p.ferreira por pouco tempo.
Recebem da camara tarde porque tem as contas penhoradas e, contra isso, nenhuma responsabilidade pode ser assacada ao Macedo Vieira. Perguntem ao Lopes de Castro se isso é verdade ou não?
O resto, são tretas para castristas "nanar".
Enviar um comentário