REFLEXÃO

VARZIM 1 - OLIVEIRENSE 1


O Varzimapresentou-se com duas alterações no onze inicial, Rúben e Tito em vez de Telmo e Nelsinho. Num jogo diante de um adversário que é o segundo da tabela, a contar do fim, o Varzim nos primeiros 45 minutos pouco mais fez do que ameaçar e, por isso mesmo, apenas conseguiu um golo fortuíto numa bola parada (p. de canto). Equipa poveira que apareceu na partida, assentado o seu esquema táctico num formatado 4X3X3. Bem intencionado o posicionamento mas sofrível o que com ele foi feito com a bola, quase sempre muito mal tratada… Pelo menos para quem se satisfaz com pouco no reino do pontapé na bola!
Neste período salientou-se o bom desempenho do trio André André-Tito-Marco Cláudio.
Uma primeira parte muito igual ao que nos tem habituado a equipa de Rui Dias... Um Varzim sem conseguir impor o ritmo mais adequado para si, mas sim, indo ao encontro do desejado pelo técnico da Oliveirense, Fernando Santos. A alteração introduzida pelo treinador do Varzim à passagem da primeira meia hora de jogo, nada teve a ver com o golo alcançado com a entrada de Nelsinho que segundo me apercebi até ao tento inaugural apenas tinha toca na bola uma vez e num noutro lance.O Intervalo (só para surpresa dos mais distraídos) chegou, com o Varzim a vencer tangencialmente, muito graças a mais uma espectacular intervenção de Marafona, mesmo em cima do minuto 45´. Um primeiro tempo que foi uma “grande seca”.
O segundo tempo do Varzim foi jogado “em baixa”. Muito receoso, dando margem de manobra e iniciativa de jogo ao adversário. Por duas vezes, a Oliveirense antes de chegar ao empate, já tinha ameaçado. Para espanto de todos, Rui Dias faz sair aquele que até ali estava a ser o melhor jogador em campo, um autêntico “nº. 10” para fazer entrar um homem de características mais defensivas como é o caso de Malafaia. Não era preciso ser um qualquer técnico de futebol, ainda que terceiro adjunto, para prever o que estaria para acontecer... Poucos minutos após a Oliveirense, culminado o ascencente que vinha impondo desde o início do 2º. Tempo, igualou o Varzim na marcador por Marcos António. Para cumulo da asneira feita com a substituição de Marco Claúdio por Malafaia, o mister Rui Dias volta a mexer na equipa, na procura de melhorar o desempenho, fazendo sair André André, outro jogador que ainda se ia salvando de entre aquela pobreza franciscana.
Foi o “cuspir na sopa” do técnico alvi-negro e dos adeptos do Varzim por tabela...
A Oliveirense ( recorde-se, a 2ª.equipa pior classificada desta Liga), ainda viu uma bola esbarrar na barra do Varzim!
O empate ajusta-se ao que foi visto no estádio poveiro esta tarde. E o Varzim não acabou a perder por uma "unha negra", e também por mérito de mais uma boa exibição de Marafona (uma autêntica revelação do futebol nacional!).
Este Varzim continua a padecer e padecerá enquanto as “coisas” não mudarem... Infelizmente para o desprestígio do clube e mal estar dos adeptos, ~sócios em particular. A origem do mal é fácil de identificar. Está em quem dirige (a começar no presidente desta Direcção). Que ninguém tenha dúvidas. Os adeptos de Varzim já estão "pelo pescoço" de insatisfação! Falhanço atrás de falhanço nas apostas que tem sido feito nas escolhas das equipas técnicas com os respectivos e sucessivos técnicos, escolhidos pela Direcção, nas apostas em muitos atletas. E depois escrevem certos "inteligentes" que a internet permite que se desabafem verdades que custam...
A massa adepta do Varzim tem que se erguer e impor a sua indignação pelo que lhes vem sendo servido.
Afinal, "o ceguinho" foi… outro!
Se o objectivo é a manutenção numa liga que arruína os clubes de futebol,o Varzim desta Direcção está a cumprir …No final do jogo o técnico Rui Dias foi dizendo, de cara alegre, que o Varzim não conseguiu… Mas que continua a acreditar…
Ninguém sabe em quê!
A arbitragem de Paulo Costa, nem esteve bem nem mal. Pelo menos não teve influência no resultado, o que já não é mau.