sexta-feira, 2 de março de 2012

OS ATIVOS DOS CLUBES DE FUTEBOL Vs. FORMAÇÃO OU "CONTRATAR FEITO"

 PRESIDENTE TRAMA PRESIDENTE?!


QUEM TRAMOU L. C. ?!!

                              


 Não os podemos ignorar!...


Nos tempos mais recentes, o conceito de que, os jogadores profissionais de futebol (e não só...), vinculados aos clubes através de documentação apropriada , contendo clausulado, definindo e salvaguardando os deveres e os direitos das partes, são ACTIVOS (ou Ativos) dos clubes, ou, então são meros profissionais com contrato a termo certo (ainda que com terminologia específica), veio gerar alguma confusão no espírito, principalmente do senso comum que rodeia o futebol e que, está-se nas tintas para "essas coisas das contas dos Balanços dos clubes".

Há bem pouco tempo, no programa Praça do Almada, da Rádio Onda Viva, no final da época passada, o técnico de futebol João Eusébio (treinador com formação universitária, também, na área da gestão desportiva), deu grande ênfase a esta matéria - "os atletas profissionais de futebol, propriedade dos clubes, são como que a  "mercadoria" que se compra ou se produz internamente (formação) ao mais baixo custo, e que, no momento mais apropriado, são vendidos, através dos "canais instituídos"( intermediários autorizados) os vg. agentes de futebol, e, se perspectiva vender com lucro. Mais apropriadamente, no caso, com Mais-Valias.

E aqui, "é que a porca torce o rabo"...

Os clubes nem sempre ficam com a melhor parte.
O caso polémico conheido por "acordo do desacordado", em que um clube colheu os melhores frutos de uma sementeira alheia (Júlio Alves Vs. Lopes de Cartro Vs. António Campos, presidente do Rio-Ave), levando muita gente a questionar:  mas será vantajoso para os clubes, com futebol de alto rendimento, o investimento na FORMAÇÃO de possíveis profissionais de futebol, salvaguardando adequadamente e atempadamente, em clausulado contratual , os direitos monetários futuros, passíveis de serem exigidos aquando de uma eventual transferência (que serão tão mais rentáveis quanto maior for o valor da clausula de rescisão, que, por inerência, acarretará um custo salarial mais pesado para o clube que o detém)?! Será??! Nem a desculpa de que, os agentes bons também custam muito dinheiro. Mas é também com eles que a indústria do futebol vive... E, infelizmente não o(s) podemos ignorar.

É um aspecto (dos tempos que correm) importante na gestão moderna dos Bens Patrimoniais (activos) dos clubes - os atletas profissionais (oriundos ou não do seu sector de formação) do clube que, são propriedade daqueles.

Tomemos como exemplo o que se vem verificando nos últimos tempos no nosso Varzim.

Se olharmos para trás, de forma lúcida e sem raciocínios "condicionados ou constrangidos", chegaremos à triste conclusão que, o saldo da conta de Mais e Menos-Valias, no que ao Varzim diz respeito (por muito que nos doa) é, por certo, NEGATIVO. Caso contrário, quem tem "produzido" na sua formação, tantos e tão bons talentos ao longo das últimas décadas (pelo menos três...), deveria ter tirado muito mais proveito do que aquele é do conhecimento público... Ou não?

Para não irmos mais longe, pergunta-se: - o nosso clube terá sido devidamente compensado, com as transferências de, por exemplo, Paulo Pires, Lito, Miranda, Quim brasileiro, Vitoriano, Dias Graça, Medeiros, Miguel, Emanuel, Mário André, Gamboa, Milhazes (aquele que foi para o FCP, e o outro que foi parar ao rival Rio Ave, bem como, Pimenta, os irmãos Postiga, os irmãos Bruno, Geraldo e Júlio Alves,  ou, Pedrinho, Ricardo, Marafona, etc., etc, etc...??? E mais recentemente, os casos de Gonçalo Graça, Salvador Agra e Rafael Lopes?!!

Sejamos sinceros:

1) - Vertente social à parte (que o Varzim vem desempenhando e de que maneira), será que, em termos de rentabilidade financeira, ficarem os clubes "patronos", apenas pela salvaguarda dos direitos de formação, ou "acordos sem cumprimento " (vidé caso Júlio Alves),  já será suficiente para que, um clube, com o peso estrutural que o futebol profissional tem, continue a mesma política de aposta na formação??!

2) - Não seria mais rentável, (por menos dispendioso),  ir ao "mercado", acessível aos cofres do clube - como aconteceu para a presente época - contratar de forma criteriosa, de forma atractiva para as partes interessadas, numa perspectiva de revalorização (incluindo revisão de contratos em momento oportuno) a curto prazo - para as duas partes e, "contratar feito"? Como fazem outros?...

Veja-se o que está acontecer com o actual plantel - justiça seja feita aos "pescadores de talentos" intervenientes. Há nele exemplos que "encaixam" que nem uma luva nesta reflexão e, se possa meditar sobre o que atrás ficou escrito. Isto, é claro, salvo melhor opinião... Mas que dá que pensar, dá!

ALA-ARRIBA VARZIM!

5 comentários:

Anónimo disse...

É flagrante o lesa Varzim que foi essa questão de má gestão dos passes de Rafa, Salvador Agra e do Neto!!!!! O Varzim, devido a falta de feelig (saber) dos dirigentes varzinistas envolvidos no assunto (quase que me atrevo a dizer o sr. Lopes de Castro). Essa é que é a verdade! O resto é dourar a pílula!

Mas o pessoal que só pensa em cóco e excursões não tem cabeça para pensar como deve ser sobre estas coisas. Por isso a misérável competição em que o Varzim está! Que interessa que esteja em primeiro, num campeonato de labregos??

Anónimo disse...

Ainda sou o das 15:04 e é só para acrescentar que o Varzim, or culpa dos dirigentes do clube, PERDEU BALÚRDIOS!!! Até o Rio Ave os comeu de cebolada!!! Depois vêm com acordos indigentes!!?

Anónimo disse...

Assuntos como o deste post não colhe a compreensão de toda a gente, porque mexe com o que temos dentro da cabeça e dá que pensar.

Anónimo disse...

"os clubes nem sempre ficam com a melhor parte". Isso está correcto, mas só acontece quando á dirigentes que tratam desses negócios como foi no caso do Rafael, Neto e o do Salvador - isto paa não falar de outros desperdícios . Mas a cereja em cima do bolo, é a forma como o presidente do Varzim e seus acólitos, trataram do caso Júlio Alves. Sim! É mesmo um caso sério de falta de competência. Senão, veja-se: o Júlio foi dispensado do Porto, no seu último ano de junior. Veio procurar acolhimento junto do clube que iniciou a sua formação. Levou uma nega rotunda dos competentes responsáveis. varzinistas!... O Rio Ave acolheu-o e veio a ter a recompensa ao encaixar, posteriormente, 2 milhões e 6oo mil euros!!!!!!!!!!
O Varzim, que o formou quase na íntegra, vai apenas ver os direitos de formação que não passam de mais ou menos duas centenas de milhar de euros!!!??
Reparai na diferença - MILHÕES para milhares!...
O resto são conversas de lana caprina! Assumam a merda que fizeram neste e noutros negócios em que o clube poderia ter uma compensação - MAIS- VALIAS, que não e mesma coisa que direitos de formação.
Assim... vale a pena insitir em semear para outros sugarem o esforço deste nosso clube???

Haja massa crítica á volta do clube...

GASTAR NA FORMAÇÃO, SIM, MAS DE FORMA MAIS A SÉRIO!

Anónimo disse...

Formação o varzim? Olhem os júniores que estão com a forca na garganta. E porquê? Simples a resposta. Má escolha nos técnicos e nas captações. O Mal já vem de tráz. Quem devia estar a coordenar o sector era o ex- grande capitão Lito.
O Alfredo dispensou-o, quando deveria ser ao contrário. Quem devia estar a treinar os júniores era o Miranda. Só não é escolhido por causa de certas ciumeiras.... Quem fica prejudicado é o varzim.

Então em relação á novidade futebol de 7, tinha muito para dizer. Fica pra uma próxima se vós deixareis...