sábado, 7 de maio de 2011

VITÓRIA COM MUITOS "GALOS" A BANHOS NA PÓVOA...













27ª. JORNADA




VARZIM - 1





GIL VICENTE - 3



Num jogo de expectativas ao rubro, com uma moldura humana composta por adeptos de ambos os clubes, num colorido há muito em desuso nos nossos campos de futebol, com estatísticas online pouco fiáveis, com muita apetência pelo critério da aparência, o espectáculo em campo foi perene de emoção, mas algo falho em qualidade de execução.

Houve de tudo um pouco. Desde oportunidades de golo repartidas, momentos infelizes (no 1º. e 3º. golo do Gil), a critérios disciplinares duvidosos. A expulsão do capitão (43´) do Varzim pareceu-nos certa mas, há um lance de carga sobre Gonçalo Graça com motivo para penalty e que passou em claro. Aliás, João Ferreira não conseguiu disfarçar a sua relutância em amarelar os gilistas em situações em que não cumpriu as leis de jogo no capítulo disciplinar, quando nada o impedia de ter visto a forma como foram cometidas as irregularidades... a não ser a sua consciência.

Varzim e Gil Vicente chegaram ao intervalo com um nulo que traduzia o desenvolvido sobre o relvado (já com o Varzim reduzido a 10).

A segunda parte foi uma repetição do que foi visto nos primeiros 45´(com excepção da desproporção numérica nos jogadores em confronto).

Logo aos 4 minutos, o Gil Vicente foi presenteado com o primeiro golo num lance que só acontece a quem anda lá dentro. Ricardo (último interveniente no lance) vê a bola bater-lhe caprichosamente nos calcanhares e rumar para o fundo da baliza depois de Campinho se ter feito para interceptar o esférico vindo do lado esquerdo da sua defensiva. Houve aqui, talvez, falha de comunicação...

Os pupilos de Eduardo Esteves não esmoreceram perante a adversidade (menos um jogador e a perder), mas aos 60´ Richard aproveita a brecha na defensiva poveira e bate pela segunda vez o desamparado Ricardo.

A missão dos alvi-negros ficava assim cada vez mais negra.

Só que ao contrário do que alguns adeptos do Gil Vicente poderiam já estar a pensar, o conjunto varzinista encheu-se ainda de mais brio, não baixou os braços e, num rasgo de grande versatilidade do conjunto poveiro, com finalização do oportuníssimo Rafael, o Varzim reduz para 1-2 a 8 minutos dos 90.

Este facto veio trazer ao espírito dos muitos adeptos do Varzim um renascer de boas perspectivas. O jogo estava relançado. Após uma contra-reacção do Gil Vicente, fazendo pressão bem alta, o Varzim fazendo das tripas coração, rapidamente manietaram os galos e chegaram mesmo a fazer estremecer a equipa comandada por Paulo Alves. A sensação de que a lucidez dos jogadores do Gil estava a desvanecer-se, ia crescendo a olhos vistos. Só que... numa bola perdida junto à bandeirola de canto no terreno do adversário, explorando uma incrível desatenção sobre os adversários que mais possibilidades tinham de criar perigo (Hugo Vieira e José Luís), fazendo lembrar o ditado popular de que é preciso ter um olho no burro e outro no cigano, a equipa poveira sofre um contra repentino, e em 3 toques faz o "mortal" 3º. golo que gelou os alvi-negros e fez exultar de alegria os romeiros da cidade das Festas das Cruzes. Faltavam 5 minutos para o final de uma partida carregadinha de emoção até bem perto do finalzinho.

Os jogadores, vencedores e vencidos, saíram do campo com razões para o fazerem de cabeça bem levantada. Uns mais satisfeitos do que outros, como é óbvio... Ficou-nos a sensação que o empate com golos seria o resultado mais justo. Mas nos futebol não cabe o que é justo ou injusto. Os resultados, nem que sejam "inventados" é que contam para a classificação. De justos...

Na próxima jornada a equipa poveira desloca-se a Moreira de Cónegos, onde o Varzim jogará mais uma cartada difícil, contra um adversário directo na luta pela manutenção. A formação poveira já mostrou que, fora de casa até se tem mostrada mais perigosa do que em casa. Há que aguardar com serenidade e confiantes no valor que já mostraram possuir.

As derrotas não se vendem, nem as vitórias se compram... Por isso, a continuar a equipa poveira com esta moral e, com tão grande qualidade e arreganho, dão boas perspectivas aos seus indefectíveis adeptos para as finais que se seguem!

Lembrem-se que os homens do mar, é nos momentos mais adversos que mais se agigantam e se distinguem dos restantes!...

Ala-Arriba Varzim!

3 comentários:

Anónimo disse...

Sou poveiro e essa dos homens do mar toca-me fundo porque além de poveiro fui marítimo e conheci vagas de 6 metros. Era cada cava na vaga e cada baldão que era de um homem se borrar todo!
Quanto ao Varzim acho que vai ser como no ano passado, até á ultima das ultimas.

Anónimo disse...

Pior que andar no mar alto é andar na boca de mentirosos compulsivos, incompetentes, desleixados e que se deixam corroper na sua honestidade intelectual, sem serem mentecaptos...

Anónimo disse...

Erros infantis ditaram o desfecho final do jogo. O primeiro golo é de meninos...
O terceiro golo, estava toda a gente a dormir, inclusive o mister, que não chamou a atenção dos jogadores, subiram todos no terreno.
O Tiago Carneiro estev apagadissimo. Não sei pq sai sempre o Gonçalo Graça, um dos nossos melhores marcadores.

Vá lá os nossos adversários que estão atrás de nós perderam.