domingo, 29 de novembro de 2009

RESCALDO

LIGA VITALIS - 11ª. JORNADA






P E N A F I E L - O




V A R Z I M - O



NO 25 DE ABRIL EM PENAFIEL, SOB UMA GÉLIDA TEMPERATURA E CHUVA COPIOSA, O VARZIM TREMEU, TREMEU, MAS NÃO CAÍU... APENAS, MAIS UM SUSTO

AO CLUBE ALVI-NEGRO FALTOU-LHE "PICA"... NA 2ª. PARTE

O Penafiel nos primeiros minutos da partida apanhou um grande susto quando viu Danilo e Pica falharem por pouco a abertura do marcador no estádio 25 Abril.
Aparte aqueles dois apontamentos de movimentação ofensiva, com perigo, o resto do encontro pautou-se por um Varzim descendo na qualidade do produto do seu futebol, não conseguindo desfazer-se do espartilho penafidelense, com a agravante para os poveiros de verem e, sentirem na pele, o ascendente ofensivo por parte do Penafiel.
A articulação do meio-campo com a defensiva e com o ataque, raramente teve cabeça,tronco e membros.
Tito mais parecia um peregrino (no Monte do Sameiro) perdido dos restantes colegas, tal a distância a que se encontrava sempre dos companheiros e quando ganhava a bola e a queria endossar para efectuar as transições “defesa-ataque”.
Mendes, que é exímio na partida para os contra-ataques, praticamente não se viu na partida. Nem quando a vinte minutos do fim passou para o flanco esquerdo do meio campo poveiro, entrando Lelo para o lado de Bruno Moreira, passando a constituir uma dupla de pontas de lança. Diga-se desde já, que se mostrou improfícua aquela opção técnica.
Sentiu-se a falta de Nélsinho e Ruben Saldanha (entro a uma vintena de minutos do fim) no meio campo poveiro. André André e Vítor Júnior, poderiam suprir aquelas ausências, mas não foram a mesma coisa. Antes pelo contrário... não corresponderam.
O nulo ao intervalo era perfeitamente justo.

Pelo que se passou no segundo tempo, pelo jogo anacrónico e “imberbe”, a roçar a ingenuidade, num declínio de qualidade de jogo, relativamente ao que já o viramos produzir em jogos anteriores, o zero a zero não espelhava o que se ia passando no relvado.
Em abono da verdade, e por muito que nos custe aceitar, a segunda parte do jogo foi um autêntico suplício e de credo na boca, com o Penafiel a ameaçar com o golo de uma forma insistente, e um Varzim a fazer a figura do “espreita”, mas sem conseguir “tirar da sua frente” um Penafiel bem estruturado e de nariz empinado, comandando durante toda a segunda parte.
Penafiel até merecia mais que o empate.
Contudo, a poucos minutos do fim, num rapidíssimo contra-ataque – o único do Varzim no segundo tempo – Bruno Moreira ia atirando com uma albarda para cima dos penafidelenses. O que diga-se seria injusto.
Mais uma vez a grande figura do jogo foi Marafona, tão imponente como a altaneira Igreja do Sameiro, lá bem nas alturas do seu Monte.
O Varzim, apesar de tudo… valha-nos isto. Um ponto, fora, sempre é melhor do que nenhum.
O que custou ter visto, foi um Varzim aflitinho, temendo que ele fosse apanhado a qualquer momento, fatalmente, de calças nas mãos à espera que o árbitro apitasse para o final.
Quem o viu!...
Melhores dias virão.

Apesar do mau tempo, o relvado apresentou-se em condições perfeitamente normais para a época e para uma modalidade que é de Inverno e não de estufa.

Arbitragem impecável de Rui Costa e seus assistentes.

Força Varzim!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

O PRÓXIMO JOGO

LIGA VITALIS - 11ª. JORNADA





P E N A F I E L






V A R Z I M



UMA VITÓRIA NA TERRA DAS ALBARDAS, PORQUE NÃO?...


ENTÃO, SERÁ CASO PARA PERGUNTAR: "ONDE ESTAVAS TU NO 25 DE ABRIL?!"


No próximo Domingo, a turma poveira desloca-se ao Estádio 25 de Abril, em Penafiel, onde terá que confrontar-se com uns penafidelenses, que só estão a disputar esta edição da 2ª. Liga, ou Liga de Honra, graças à repescagem, via secretaria ligueira, aproveitando-se, também, dos regulamentos e da "desgraça alheia" (Boavista e Estrela da Amadora). No entanto, o Penafiel (terra do famoso ex-jogador e ex-seleccionador nacional, António Oliveira), já se assumiu, através do seu presidente, como candidato à subida de divisão, porque "a Liga de Honra é um desastre financeiro". Por outro lado, o timoneiro da turma poveira, já exprimiu as ambições da equipa poveira, no que concerne a projectos desportivos: "lutar pela manutenção", a exemplo do que vem sendo apanágio pós 2º. mandato como líder dos alvi-negros: "não subimos... mas também não descemos!" Como dizem na gíria piscatória: "pegande-lhe!"


Ambições à parte (pelos vistos...), Varzim e Penafiel (ambos com bom historial no futebol português, com o Varzim uns furos acima) vão defrontar-se, ocupando à dobragem da 10º. jornada, o 14º. e 15º lugares respectivamente. Os penafidelenses, com os "pés dentro de água", mirando a oportunidade de ultrapassar a formação poveira. Que por "coincidência", entrará para o jogo a pensar no mesmo, só com a diferença de querer distanciar-se na tabela, ainda mais.


O Varzim vencendo o jogo de domingo, será a 2ª. vitória fora de portas, quando se apresta para concluir as 11 primeiras jornadas desta edição da Liga Vitalis.


No que concerne ao Penafiel, dos 5 jogos em casa, perdeu 1, ganhou 2, e empatou 2. Tem melhor registo em casa do que o Varzim.

Qualquer um dos clubes, aproveitou muito pouco em 30 pontos que estiveram em disputa nas 10 últimas jornadas. Convenhamos!..


Por outro lado, a formação poveira, nos 5 jogos fora de casa, venceu um, empatou também um e perdeu 3 jogos.


O Varzim apresentar-se-á no 25 de Abril em Penafiel, quase na máxima força, porque Gonçalo Abreu, não foi convocado devido a lesão, e Nélsinho, por motivos gripais, está em dúvida, muito embora tenha sido convocado.

Gonçalo Abreu começou de forma óptima a época, faceta que durou até à altura em que deixou de predominantemente ser colocado a jogar onde vinha rendendo de forma altamente positiva - médio-ala ofensivo, lado esquerdo. Sendo satisfatória a sua prestação, também, no jogo aéreo.

Com a opção de o fazer recuar para o lado esquerdo da defensiva, em alguns jogos, o conjunto poveiro saiu prejudicado (além do atleta), como aliás se pode constatar pela fichas dos jogos, atentos os resultados verificados.

A equipa do Varzim, pese toda uma parafernália de contrariedades, para lá das 4 linhas, vai dando laivos de qualidade suficiente, para se for ardilosa e eficaz como o foi no Estoril (poderia até ter conseguido mais...) e em Barcelos, poderá muito naturalmente (porque não?!) "arrancar" uma vitória na terra das albardas e do bom cabrito no... "presunto".


E, então será caso para no final perguntar: "onde estavas tu no 25 de Abril?"

(texto de Óscar Gomes)

Força Varzim! Nós cremos em ti!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

EMOÇÕES VARZINISTAS





Refundação ou renovação de liderança?


Não é virgem o facto de sobre a vida do Varzim, se abaterem as mais profundas crises de subsistência e os piores augúrios quanto ao futuro, em tempos que o Varzim era já assim a modos que, uma ”casa onde não havia pão”...
Não se falava para o “mundo dos adeptos da bola”, em Activos que valem milhões, Capitais Próprios Negativos, Passivos exorbitantes e muto menos em falência, como se de qualquer empresa de enchidos se tratasse.
Tempos houve, em que até as chaves da sede chegaram a ser atiradas para cima da secretária do presidente da direcção, num gesto de atirar a toalha ao chão.
Está ainda bem viva na memória de muitos associados, os tempos conturbados que se viveram em redor do clube, após a primeira descida da 1ª. Divisão Nacional (era assim designada).
O Varzim ao cabo de treze anos ininterruptos entre “os maiores”, onde escreveu belas páginas da sua história, constituindo o maior embaixador da Póvoa de Varzim, "golpeava" bem fundo o ego dos varzinistas.
Com a desilusão da despromoção, o agastamento da massa adepta foi incomensurável.
De recordar que os sócios do Varzim, não sendo muito numerosos, manifestavam-se contudo de uma forma acalorada, quando em causa estava o prestígio do seu clube. Afamada era a sua postura aguerrida e ruidosa nos jogos que efectuava em casa, impressionando mesmo os adeptos dos chamados grandes que em grande número acompanhavam as suas equipas na deslocação ao estádio poveiro.
Terminada a época da despromoção, seguir-se-ia um “Verão quente”, com uma Assembleia Geral Extraordinária marcada para o então Grémio, depois designada Associação Comercial, (Praça do Almada, por trás da estátua do Eça de Queiroz).
Era Presidente da Câmara Municipal da PV, o padre Manuel Vaz, que tinha sido anos antes presidente da direcção do Varzim, tendo conduzido o clube de forma positiva, facto que em muito contribuiu para o lançar a nível político. Enfim, o poder do futebol.
Naquela assembleia iriam ser apresentadas listas credíveis que avançassem para eleição de novos órgãos sociais do clube.
A páginas tantas, no meio de uma barulheira medonha, em que, quem falava mais alto é que tinha razão, levanta-se um dos sócios presentes no salão nobre e dirige-se aos presentes, com várias propostas da sua lista, entre as quais a que proponha que os jogadores só deveriam ganhar o ordenado se ganhassem os jogos todos naquele mês! Repentinamente, surge por entre a multidão, que se acotovelava naquele salão nobre da Associação Comercial da P. V., o presidente da edilidade poveira, figura carismática, elevando a voz e chamando à razão toda aquela gente que não havia meio de se entenderem. A intervenção do autarca amenezou os ânimos acalorados.
O tal associado, que encabeçava uma lista, era conhecido na cidade por “colcheteiro" do mercado municipal.
É fácil adivinhar a reacção dos presentes, já de si alterados com o desalento da recém despromoção do Varzim. Os berros e bocas de “vai-te embora… vai enganar o c…, etc, etc., foram mais que muitos, não deixando o bem intencionado candidato acabar de apresentar todo o seu programa.
Lídio Marques ganharia as eleições, com grande margem.
Era o início de uma reviravolta no rumo da vida desportiva do Varzim, sem igual.
O novo líder num golpe de grande perspicácia, aproveita uma crise financeira grave do Leixões e trás de uma assentada, treinador (António Teixeira) e mais uns quantos jogadores de uma fornada leixonense que já dera brado na 1ª Divisão Nacional, e que ficaram conhecidos pelos “bebés de Matosinhos”.
O Varzim é campeão nacional da 2ª. Divisão, de forma categórica, retornando ao convívio dos grandes, revitalizando na cidade o interesse pelo Varzim , levantando a moral dos que já eram sócios, bem como suscitando um incremento na adesão de novos associados, coseguindo chamar a si a atenção das chamadas forças-vivas da cidade (edilidade, patrocinadores, aquisição de camarotes, etc.).
Os tempos eram outros, dirão uns quantos.
Para o melhor e para o pior, contraporão outros.
Mas, nunca se ouviu falar, em FALÊNCIA ou REFUNDAÇÃO, com certeza para respeitarem a memória de quem com muito empenho fundara o clube no já longínquo ano de 1915. Quando muito, e nas horas de maior incerteza, ameaças de “entregar as chaves”.
Mais do que pensar em refundar ou em falência do clube, é urgente REAVIVAR o autêntico espírito varzinista, que foi a alavanca dos fundadores e dos que até à data souberam manter o clube de pé.
REPENSAR, E NÃO REFUNDAR. PORQUE O MAL NÃO ESTÁ NA FUNDAÇÃO.
(texto de Óscar Gomes)

ALA-ARRIBA VARZIM!

domingo, 15 de novembro de 2009

RESCALDO

10ª. JORNADA - LIGA VITALIS




V A R Z I M - O





D E S P. A V E S - O




HOUVE ATÉ UM GATO PRETO. FUTEBOL... "NIKLES"!

UM PENALTY À LELO, DEITOU A PERDER UM BOM AUGÚRIO.



O Varzim perde mais dois pontos em dois jogos consecutivos em casa, no pior jogo dos que já disputou esta época na condição de visitado.
O Desportivo das Aves, soube nidificar a preceito, diante de um adversário que não passa pelos melhores tempos, nas suas mais variadas vertentes, algumas delas há muito do domínio público.

Os poveiros tiveram ao seu alcance a melhor oportunidade do jogo, ao desperdiçar uma grande penalidade, por Lelo quando apenas estavam jogados 4 minutos de jogo.

Numa tarde chuvosa, com um campo em condições difíceis, para ambos os conjuntos, curioso o facto do primeiro remate de longa distância (o que seria mais aconselhável devido ao estado do terreno), só aconteceu por parte do Varzim, quando faltavam 5 minutos para terminar a partida.

Um empate, que castiga o pior desempenho dos varzinistas nos jogos efectuados esta época em casa, e premeia um Aves titubeante nas suas intenções.
Com a saída de Mendes e Nélsinho, já no último terço do tempo de jogo, ao contrário do seria necessário, a equipa do Varzim (ficou côxa) deixou de ter no meio campo quem soubesse “levantar a cabeça e a bola” para o alternativo e pretendido futebol directo, que como sabe qualquer amante da bola, favorece quem defende e só tem que “partir pedra”. Mais uma vez, pensamos que esta teimosia do técnico alvi-negro, é inoportuna, passe o benefício da dúvida…

O Aves produziu um futebol que mais lhe convinha, como visitante, conseguindo levar a água ao seu moinho, ao arrastar o colectivo poveiro para o seu “pastoso” jogo.
E assim os avenses comandados pelo Micael (não o Carreira) lá continua invicto fora de casa.
Se (os sempre condicionadores sss) Lelo tem pelo menos acertado com a baliza, poderia até ter acontecido um “frangalhão” do guardião avense, e então se calhar (se…) até poderia ter sido o início do “tirar a barriga de misérias” e o levantar do astral dos adeptos varzinistas, muito em baixo nas últimas épocas .
Com este resultado o Varzim continua mergulhado abaixo da linha de água, que não sendo de pôr as mãos à cabeça, começa contudo a dar que pensar, já que pela aragem do comportamento dos clubes, tudo aponta para que esta época seja a mais difícil de todos os tempos quando lá para o último terço do campeonato começarem os esticanços da fuga à descida e mesmo para os que mais perto estiverem dos lugares da subida.
É que” o seguro morreu de velho”.
Num jogo de fazer bocejar o mais "cafeínado" dos espectadores, o melhor em campo, foi um gato preto que “entrou” na segunda parte, pondo os mais supersticiosos em tremeliques de maus augúrios.

Boa arbitragem de Artur Soares Dias.

Ala-Arriba Varzim. Melhores tempos virão!
(texto de Óscar Gomes)

NO FIO DA NAVALHA




PRESIDENTE DO VARZIM ASSEDIADO PARA "ARRANJINHO" NA ADJUDICAÇÃO DO "NEGÓCIO-ESTÁDIO"???
O lÍDER ALVI-NEGRO PODERÁ TER A LEI À PERNA PARA APONTAR PERANTE A JUSTIÇA, QUEM O TENTOU CORROMPER?!

LOPES DE CASTRO DENUNCIOU TER SIDO CONTACTADO PARA "DEITAR ABAIXO" (INVIABILIZAR) O VENCEDOR DO CONCURSO PARA FAVORECER CONCORRENTES VENCIDOS À COMPRA DOS TERRENOS DO VARZIM!

Um autêntico caso de Polícia, a matéria revelada pelo presidente do Varzim Lopes de Castro, na passada 6ª. feira em conferência de imprensa, convocado pelo próprio para o estádio do Varzim pelas 17,oo horas.
Muito tempo, para do muito que foi "trauliteado", com perguntas a pedido e com respostas a gosto do inquirido, apenas se resumir a duas "informações". Uma, corriqueira e bem à maneira de "cola-cacos" - como "as sempre boas" relações com a Câmara, a outra, a inesperada BRONCA, que mais pareceu ter sido trazida com o temporal que aquela hora se fazia sentir na Povoa, divulgada "em exclusivo", numa demonstração e auto elogio de honestidade, de que o doutor Lopes de Castro terá sido vítima de tentativa de suborno aquando da adjudicação do concurso público para o "Negócio Estádio".
Divulgação gravíssima, que deixou no ar a suspeita sobre todos os concorrentes, conhecidos, àquele concurso, muito apetitoso.
Não nos esqueçamos que além da pessoa do presidente do Varzim ter sido posta em causa quanto à sua honorabilidade, acima de tudo, esteve (e poderão estar) em causa os superiores interesses do Varzim.
A revelação agora feita, em dia 13, deveria merecer de todos os sócios do Varzim, a exigência de Audotiria Externa a todo o processo que envolveu os NEGOCIADORES que foram preponderantes na atribuição da adjudicação.
O Povo tantas vai vendo no dia-a-dia, sobre gente que parecia impoluta, que para seu descanso, justificava-se por isso mesmo, uma atenção do MP. No ar ficou o clima da suspeita a pairar sobre todos os que concorreram, e se os reais interesses do Varzim foram efectivamente salvaguardados.

sábado, 14 de novembro de 2009

O PRÓXIMO JOGO

10ª. JORNADA - LIGA VITALIS




V A R Z I M



DESP. DAS AVES



AVES... MAS QUE ESPÉCIE DE AVES?!

FRANGOS, PAVÕES?! GAIVOTAS NÃO SÃO CERTAMENTE...


O Varzim vai defrontar em casa um Desportivo das Aves, que tem fama de complicar a vida “aos da casa”.
A formação de EE, depois da “alucinante”, para alguns, vitória na terra dos galos de Barcelos e das Festas das Cruzes, já perdeu 2 (dois) pontos em casa diante do “falido” (escrevem e dizem as más línguas) Beira-Mar, e no mais recente jogo, 3 (três) pontos no terreno do recém despromovido Trofense, agora comandado por aquele que bem pode ser tido como o melhor treinador da Liga de segunda categoria do nosso futebol.

Agora, desta feita diante do Aves, novamente o inexperiente (é um facto que joga a favor do próprio) Eduardo Esteves (EE), mas não tão assim, a favor do Varzim (é um facto), vai ter que se confrontar, com um líder avense, que é também uma "incógnita" no meio dos técnicos desta "liga menor". Se for ao estilo do esforçado técnico gilista...


O Varzim ocupa a penúltima posição na tabela geral, com 9 (nove) pontos, abaixo 3 (três) pontos do Aves, formação que à partida para esta jornada, está na 8ª. posição.
Portanto, não é distância pontual que merece relevo, mas sim a pequena diferença pontual que se verifica entre os que podem subir e os que podem descer.


Esta Liga, mais uma vez (repetimos: MAIS UMA VEZ), apresenta-se NIVELADA POR BAIXO, como NUNCA !!!
Por isto mesmo, fácil é concluir-se que, para chegar ao fim nos dois primeiros lugares, não são precisos “ mais 300 milhões de euros”, como já se ouviu da boca do senhor doutor Lopes de Castro, digmo. presidente da Direcção do Varzim, nem "tão pouco" fazer uma gestão económico-financeira “à Benfica 2009/10". Por este andar, até a Oliveirense, que segundo consta, tem atletas "profissionais-não remunerados", pode muito justamente, lutar pela subia. Tal é o equilíbrio de forças e de fraca qualidade inserida nua “molhada” de mediocridade atroz.
O Varzim, se olharmos, com “olhinhos de ver”, e com alguém a dirigi-lo “com olhinhos”, tem, apesar de todas as lamúrias carpideiras, e de toneladas de conversa de “lãna caprina”, fortes motivos para se arrogar como candidato a pular para o seio dos grandes.
Falidos estão, muito mais que os cofres dos clubes de futebol profissional, as mentes de alguns que os dirigem.


Amanhã, estamos crentes, que se os profissionais da turma alvi-negra, não “perderem o rumo” do objectivo vitória, forem persistentes em alcançá-lo e puserem em campo todo o seu valor, com a boa qualidade demonstrada em grandes nacos de jogos anteriores, dando-lhe uma maior duração ao longo do tempo de jogo, e com um timoneiro perspicaz e também ele comandando acertadamente os seus pupilos, os varzinistas têm razões de sobra para responderem com uma VITÓRIA aos que já dão o clube como "moribundo" a precisar de ser refundado (!?).


(Texto de Óscar GOMES)
Força Varzim! ALA-ARRIBA!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

REFLEXÃO






ENTRE(VISTAS)



Em dois sábados seguidos, tivemos duas entrevistas com muita “matéria” para esmiuçar.
Comecemos pela do Dr. Lopes de Castro à Rádio Mar.
Ouvi esta entrevista apenas porque, fui alertado por um amigo que me referiu que o Exmo. Sr. Presidente do meu clube, demonstrou que ouve com atenção os meus humildes comentários. Por norma, não escuto esta estação de rádio por uma questão de higiene mental.
Ouvindo-a atentamente, fiquei com sérias dúvidas se estariam a falar do actual Varzim Sport Club.

PROFISSIONALIZAÇÃO DO CLUBE”
Desde “…profissionalização foi feita e bem feita, o Varzim está bem, está profissionalizado…”, a “…área financeira, está profissionalizada, muito bem entregue…”, “…na área do futebol, Miguel Ribeiro, jovem advogado, muito bem entregue, está profissionalizada…”, “… o Varzim, já fez a profissionalização…”até “…no Varzim existem dois conjuntos de profissionais, os remunerados e os não remunerados…”.
Com tanta profissionalização, como é que os resultados desportivos e financeiros, são miseráveis ao ponto de “mergulhar” o clube numa verdadeira crise? Podemos então concluir que, os profissionais a que se refere, são incompetentes?
O Sr. Presidente assumiu-se como profissional (não remunerado). Com o facto de se assumir como tal, não se torna desnecessária a despesa do clube com o Director Desportivo? O Sr. até já tem experiência nessa função, uma vez que, no último verão, esteve no Brasil e escolheu estes três jovens valores brasileiros que integram o plantel poveiro.

INFORMATIZAÇÃO DO CLUBE”
“…a página do clube, aquilo que nos dá gozo, umas vezes melhor outras pior, na média está bem…”
Sem dúvida que melhorou, no entanto, há ainda caminho a percorrer.

“JORNAL OVARZIM!
“…demos uma periodicidade regular ao jornal OVARZIM…”
A periodicidade é sem dúvida efectiva e digna de registo. Deve melhorar no seu conteúdo. Evitar as várias fichas e resultados de jogos, dos vários escalões e competições, requentados de várias jornadas atrás, que no momento pouco interesse têm. Apresentem entrevistas com jogadores, ex jogadores, funcionários e, evitem as maçadoras entrevistas a dirigentes com perguntas feitas à medida.

“BALANÇO DOS 5 QUASE 6 ANOS DE DIRECÇÃO”
“…consciência tranquila, demos o nosso melhor nestes dois mandatos…”
Sr. Presidente, tem consciência em que estado se encontra o clube? Afirma que deu o seu melhor, não duvido. O seu melhor guindou para a “lama” o nome do clube na praça pública. O seu melhor, é muito pouco para um clube com as necessidades deste Varzim. No entanto, quem dá o seu melhor a mais não é obrigado.

“GESTÃO DESPORTIVA!"
“…se forem redutores e avaliarmos alguém pelos resultados desportivos, falhamos, no entanto não descemos, estabilizamos o clube, não subimos, se querem subir digam-me aonde está o dinheiro…”
O Varzim Sport Club, é um clube de futebol e, como todos os clubes, vivem de resultados desportivos! Por muito que alguns, queiram fazer do Varzim um clube recreativo.
“…a subida com os orçamentos que temos tido seria irrealista…”
O Sr. Lopes de Castro não tenha dúvidas de uma coisa, com o mesmo dinheiro que gastou no futebol era possível fazer bem melhor, com o que se pagou aos 6 treinadores em 6 épocas, que se mostraram verdadeiros fiascos, com o desperdício financeiro nos cerca de 70 “reforços” em 6 épocas, contratados por si. Durante estes quase 6 anos o Sr. uns dias dizia que era para subir, outros dias, era para a manutenção, se era irrealista pensar na subida, porque falou tantas vezes na subida?
“…este ano, temos boa equipa, o que é capaz de fazer não sei, gostaria que nos desse uma alegria, isso seria o 2 em 1, resultados desportivos sem orçamento para subir,…quando alguém colocar o Varzim na 1ª, se as coisas estiverem estabilizadas como até aqui, é fácil gerir, até sobra dinheiro…”
Está difícil, Sr. Presidente e não é nada complicado saber porquê que estamos assim. E quanto à estabilidade que apregoa, estamos conversados.

“VINDA DO TÁSSIO PARA O VARZIM ÉPOCA 2007/2008”
“…clube usa equipamentos marca branca, não tem culpa que UM2 tenha falido, no 1º ano de contrato de 3 previstos…”
Este caso reflecte em parte as trapalhadas da sua gestão. Chegou ao Varzim na época 2007/2008, cujas referências eram as seguintes, “alto” e “familiar de poveiros”. Cedo de percebeu que se tratava de um “grande barrete”. Nos treinos, era um fartote de rir. No entanto, o Sr. Presidente rapidamente saiu a terreiro, dizendo “o Tássio foi um grande negócio, a vinda dele permitiu que a empresa que o representa UM2, forneça equipamentos ao Varzim durante três anos, sem pagar nada…”. Ficamos todos a saber que o Varzim contrata jogadores a troco de equipamentos.

“DINHEIRO DO SEU BOLSO, CASO CONTRÁRIO O CLUBE JÁ TINHA FECHADO AS PORTAS!
“afirmou em campanha que não meteria dinheiro no clube, na assembleia informou que já tinha metido…”, e ”…se assim não fosse já tínhamos fechado as portas…”
Cá está, devemos agradecer ao Sr. Lopes de Castro, se ele não tivesse metido dinheiro, já não tínhamos Varzim. Sintomático.

“TREINADORES”
“…podíamos ter tido um excelente treinador, se eu fizesse o que outros fazem,…recusei, estava em 1º lugar numa divisão inferior, hoje é um excelente treinador…” “ Eduardo Esteves , é um belíssimo treinador, vai dar muitas alegrias, agradeçam ao Eduardo Esteves por estar connosco…”

Sr. Dr. Lopes de Castro, deixe-me dizer-lhe o seguinte, OS TREINADORES É QUE DEVEM AGRADECER POR TEREM A POSSIBILIDADE DE TREINAR O VARZIM e não o contrário. De resto, quanto ao trabalho dos treinadores os factos (resultados) falam por si.

Em resumo reafirmo aquilo que aqui já escrevi:
VIVEMOS O PERÍODO MAIS NEGRO DA HISTÓRIA DO NOSSO QUERIDO VARZIM. Nunca alguém foi tão rápido a mergulhar o Varzim no lodo e, tão eficaz, depois, a segurar-lhe a cabeça no fundo, na expectativa de que deixe, enfim, de respirar.Não escrevo isto de forma irreflectida ou subjectiva. Baseio esta opinião de forma objectiva, senão vejamos:GESTÃO DESPORTIVA:-5 anos a caminho de 6, com resultados medíocres e exibições paupérrimas;-6 treinadores qual deles o pior;-carradas de jogadores, muitos deles sem qualidade para representar o clube;-vinda de um jogador (Tássio) a troco de camisolas da UM2, que faliu no 1º ano dos 3 de acordo;-clube histórico com discurso de miserabilista de manutenção no 2º escalão;
GESTÃO FINANCEIRA:-clube descredibilizado junto da sociedade em geral;-noticia sistemática de salários em atraso;-alegado cheque sem provisão;
-greve dos jogadores;-ameaça de rescisão por justa causa;-venda de património para obter receitas extraordinárias;-incapacidade de obter receita para fazer face às despesas correntes;-clube passou a ser visto como incumpridor e mau pagador;ASSOCIADOS:-cada vez menos gente no estádio a acompanhar o clube;Pôr a questão da forma que Lopes de Castro colocou na entrevista à Rádio Mar ("NÃO SUBIMOS, MAS TAMBÉM NÃO DESCEMOS"), revela uma total falta de respeito pela história do Varzim, pelos seus associados e pelo que representa como baluarte do desporto nacional. Revela igualmente como 5 anos e meio de mau futebol podem ferir bem fundo a auto-estima dos adeptos e tolher-lhe a ambição Varzinista.
Aceitamos como inevitável o estado a que chegamos e acreditamos tempo demais que seriam os que aqui nos puseram os que daqui nos iriam tirar. Olhamos para a equipa principal, (e quem sabe para o nosso clube…) como uma solteirona feia, uma desgraçadinha com que ninguém quer casar. Se nós pensamos assim, e o dizemos aos 4 ventos, o que pensarão os nossos jogadores e os nossos adversários?Mas, o maior erro de sócios e adeptos de um clube tem um nome CONFORMISMO.Não poderemos admitir, que o futuro presidente, nesta Liga secundário, tenha um discurso diferente da SUBIDA DE DIVISÃO.

Entrevista de Macedo Vieira à rádio Onda Viva:

“REFUNDAR O CLUBE”
Sr. Presidente, disse “refundar o clube”. Sinceramente pensei que, desde da altura que escreveu esse artigo tivesse amadurecido e reflectido sobre essa ideia e verificado o disparate proferido.
Voltar a fundar um clube, quase centenário? E a história deste grande clube, o respeito pelos fundadores, fica arrumado num baú? O Varzim não é a LIPOR ou outra empresa qualquer, que se estiver com dívidas até ao pescoço, é fácil fechar as portas e dar inicio de actividade a nova empresa com a mesma designação social acrescentado ao nome o número 2 ou 09.

“RESOLVER O PROBLEMA DESCENDO DE DIVISÃO”
Discordo em absoluto nesta matéria, descer nesta altura seria “assassinar” o clube. Na Liga Vitalis as receitas (publicidade, TV) já são diminutas, imagine nos escalões não profissionais. Podem argumentar no sentido, de que as despesas com os jogadores também seriam reduzidas. Mas, por essa ordem de ideias, baixem o clube ao inter-freguesias, pois aí as despesas serias poucas, pois a troco duma sandes e um Sumol, não faltariam “craques” dispostos a jogar pelo Varzim.

“FECHAR A TORNEIRA PARA O ANO”
Sr. permita-me que lhe diga o seguinte, esta afirmação foi totalmente despropositada e eivada de ligeireza. É praticamente um dado adquirido que este Presidente do Varzim não se recandidatará, pelo que ainda não sabe quem vai presidir o clube para o ano. Acredito que com outra gestão a autarquia e o seu presidente, voltarão com a palavra atrás quanto ao fecho da torneira.

“VARZIM VAI FALIR
Sr. Presidente nesta altura do campeonato, o que nós, varzinistas precisávamos ouvir, era uma palavra de esperança, do género contrário à do “Varzim vai falir”, que tal, “ O Varzim pode contar sempre comigo”.

Concluindo, a sua entrevista teve o condão de deprimir ainda mais, os já tristes varzinistas. Na minha perspectiva, abordou o tema Varzim com demasiada ligeireza para a importância e o momento que tem o clube. Muitos viam em si, uma espécie de “cláusula de salvaguarda” do Varzim. Não se admire que aproveitem esta “ligeireza” para atirar para cima de si alguns ónus da responsabilidade deles.

Mesmo com ideias tão (des)moralizadoras, para dar outra "saúde" ao clube, os verdadeiros varzinistas, os que "não dão entrevistas", e a quem só é dada importância enquanto eleitores, continuarão entoando, mesmo que os queiram calar:

A Póvoa exige a nossa gratidão,
Gritemos, pois, Varzim!, numa só voz
Temos que dar-lhe vida e coração
Está em campo o grupo de todos nós!

ALA! ALA-ARRIBA VARZIM!
(texto de Óscar Miguel)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

PONTO DE VISTA




ERROS MEUS. MÁ FORTUNA.

O Varzim perdeu o jogo na Trofa, acima de tudo, por erros próprios.

Praticamente começou a partida a perder. Num lance bem gizado pela equipa comandada por Vítor Oliveira e, com alguma passividade defensiva, Reguila abriu a marcha do marcador, dando inicio a uma boa exibição por parte deste avançado que faz jus ao nome que ostenta nas costas da camisola.

Os poveiros, levaram um soco a frio, mas reagiram bem.


E, até chegarem ao golo da igualdade foram a melhor equipa em campo. Após canto, Lelo elevou-se mais alto e cabeceou para o fundo da baliza.

Até aí, o Varzim estava por cima do jogo, apesar de não criar situações de golo. Os homens da Trofa demonstravam em campo, o porquê de estarem nos últimos lugares da tabela classificativa.


Em termos defensivos, verificavam-se falhas na agressividade na marcação aos homens da Trofa, no processo ofensivo e, sempre que a bola chegava "redonda" aos homens da frente, os defensores adversários sentiam dificuldades para parar os avançados poveiros.


Contra a corrente do jogo, Reguila volta a fazer das suas, com toda a sorte do mundo, após livre com tabela em Maciel, fez o golo que ditaria o resultado final.

Após este golo, o Varzim já não reagiu tão bem como acontecera no 1º.

Até ao final dos primeiros 45 minutos, apenas por uma vez e por Gonçalo Abreu, após contra ataque chegámos à baliza de Riça, com a resolver com alguma facilidade.

A 2ª parte chegou sem alterações nos onzes, mas com uma profunda transformação na postura das equipas.

Vítor Oliveira mandou baixar as suas linhas, entregou a bola ao Varzim para de forma "descansada" controlar o jogo.

Ao intervalo na cabine poveira, ficou também a qualidade de jogo ofensivo da 1ª parte.

Verificando isto, o jovem técnico poveiro, decidiu mexer no onze e no esquema táctico.

Tirou o médio Ruben Saldanha, que apesar de não estar a jogar ao nível dos últimos jogos não estava a jogar mal. Entrou para o seu lugar o avançado Bruno Moreira.

Numa leitura simplista, podia-se pensar:

saiu um médio entra um avançado, a equipa ficou mais ofensiva.

No entanto, não foi isso que aconteceu. O Gonçalo Abreu e o Mendes que até aí formavam o trio atacante com o inspirado Lelo, recuaram no terreno e passaram para médios alas, e a frente de ataque ficou reduzida a dois avançados.

O Lelo e o Bruno Moreira, jogadores de características similares.

O brasileiro com a entrada do Bruno, pura e simplesmente desapareceu do jogo. Ambos, de forma natural ocupavam o mesmo espaço do terreno de jogo, porque são homens referência, de área e finalizadores.

Passou então de 4X3X3 para 4X4X2.

Não resultou, aliás como seria de esperar.

Mas, se já havia ficado surpreendido com esta alteração, mais espantado e de boca aberta fiquei, com a dupla substituição efectuada pelo EE.

Saíram os dois médios alas, Mendes e Gonçalo Abreu, capazes de levar o jogo até à linha de fundo e cruzar para os dois “postes” colocados na área ou causar desequilíbrios pelos flancos e flectir para a zona de remate. Entraram dois médios centro, André e Vítor Júnior.

A equipa ficou como um avião sem asas.

Ainda por cima os laterais, Telmo e Tiago, não têm grande apetência para subir no terreno.

Foi um afunilamento tal, que me fez lembrar a chamada “A TÁCTICA DO PIRILAU”, implementada pelo Paulo Autuori no SLB.

Esse técnico brasileiro numa conferência de imprensa assumiu, porque não tinha ninguém para jogar nas alas então jogou assim:

AA
MO MO
MD MD
LE DC DC LD

O Varzim tinha-os, mas foram retirados do campo.

De facto, na segunda parte os erros foram mais do que muitos, e pouco se fez para sair da Trofa com outro resultado que não a derrota.
Texto de Óscar Miguel

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

RESCALDO

LIGA VITALIS - 9ª. JORNADA






TROFENSE - 2






V A R Z I M - 1





COM UM MAESTRO À MANEIRA E AINDA COM UM MUSICO REGUILA, OS ALVI-NEGROS AINDA TENTARAM ACOMPANHAR O RITMO, MAS ACABARAM POR DESAFINAR

DESPISTE PREMATURO DOS POVEIROS


Como prevíramos, o jogo na Trofa até poderia ter rendido pontos para os alvi-negros, que pecaram por uma certa ingenuidade na marcação aos homens do ataque do Trofense. Uma “distracção” (mais uma) nos minutos iniciais do jogo, permitiu aos trofenses colocarem-se em vantagem, ainda dentro do 1º. quarto de hora de jogo, dando aos comandados de Vitor Oliveira mais “élan” para a maratona dos restantes 86 m de jogo.

A Trofa é famosa pelas suas boas bandas de… música. Bandas para o povo apreciar em festas e romarias.

Os recém ex-primodivisionários, apetrecharam o plantel com outros “músicos” e com um maestro de peso, considerado como um dos melhores treinadores do futebol português, experimentadíssimo homem de vencidos desafios que lhe têm lançado e que ele tem aceitado, entre os quais várias subidas à Liga principal do futebol português.
Ou seja, era previsível que qualquer “deslize” do opositor, seria aproveitado até ao tutano. E de certeza que os trofenses, também do mesmo estriam avisados.
Diga-se em abono da verdade que a equipa do Varzim reagiu bem à contrariedade, forçando as suas linhas mais avançadas, concertadas com uma boa produção do seu meio campo. No entanto a “pecha” da fragilidade na marcação aos portadores da bola quando na posse dos trofenses, veio novamente ao de cima.

Sintetizando, o segredo até não esteve na massa, nem nas "massas", mas sim, no “saber-estar” e no “saber-saber”, tão em voga na polémica discussão da” avaliação de quem é professor” (passe o aparte).
O calculismo com frieza, impulsionado pela tarimba da experiência de Vitor Oliveira, chegou para contrariar a chegada à igualdade por parte do Varzim, como corolário do melhor período produtivo do Varzim, em termos ofensivos, catapultando a sua equipa para alcançar a vantagem no marcador ainda antes do intervalo.

A segunda parte decorreu sob o signo de um Trofense controlando os movimentos do adversário, fazendo precisamente aquilo que se pediria à formação varzinista, ou seja, encurtar espaço aos jogadores adversários, matando à nascença as suas tentativas ofensivas, ainda no meio campo do opositor.
O conjunto comandado por Eduardo Esteves, no segundo tempo (à excepção dos últimos 5 minutos), foi sabiamente neutralizado, por uma equipa que não se mostrou superior, nem tão pouco o porquê de alguns terem colocado na boca dos dirigentes trofenses que é candidato à subida.
De referir também que as substituições feitas no conjunto poveiro, no segundo tempo, não melhoraram em nada o que de menos bom foi visto, desde que o Trofense chegou aos 2-1.

A saída de Mendes, quando havia ainda muito jogo pela frente, praticamente no início do segundo tempo, não lembraria ao diabo naquele momento. Mendes estava a ser o melhor jogador do Varzim, a fazer um jogo excelente, capaz de incomodar e muito contribuir para uma recuperação no marcador, como se impunha. A partir da sua ausência, o conjunto do Varzim ficou mais fragilizado, facilitando a vida ao astuto treinador dos trofenses. Uma cartada, quanto a nós, mal jogada pelo jovem técnico poveiro.

Pelo que foi visto em campo, se o Trofense é candidato, o Varzim não tem de que se envergonhar, se quem de direito dentro do clube, assumir ser candidato a ser o melhor no fim do campeonato.
Concluindo.
A vitória foi construída sobre “pequenos” acidentes de percurso, cometidos na missão defensiva dos alvi-negros, só que valeu a condenação das intenções do Varzim arrancar pontos. Mas de intenções…
E depois quem tem um Reguila goleador, comandado por um não menos reguila treinador tem quase tudo… até ver.

Um bis de Reguila do Trofense e o golo de honra apontado por Lelo para o Varzim, contribuíram para os golos da partida.
Boa arbitragem de Paulo Costa.
(texto de Óscar Gomes)
Ala Arriba Varzim

sábado, 7 de novembro de 2009

O PRÓXIMO JOGO

LIGA VITALIS - 9ª. JORNADA



TROFENSE





VARZIM





TUDO PODE ACONTECER... ENTRE CLUBES COM ESTÓRIAS HISTÓRICAS DO FUTEBOL LUSO.


Após a derrapagem em casa frente ao Beira-Mar, frente ao qual perdeu 2 pontos, o Varzim desloca-se à Trofa para defrontar um Trofense também ele ávido de pontos, já que às portas do final do primeiro terço da prova, está "embrulhado" paredes-meias com os que se encontram com os pés perto do "caldeirão dos aflitos".
O Varzim (tal como a maioria) tem pautado a sua participação nestes primeiros oito jogos, pela irregularidade na obtenção de pontos. Em 24 (vinte e quatro possíveis), os poveiros apenas obtiveram pouco mais que uma terça parte (9 pontos), com a agravante de em casa (onde deveria ser proibido perder pontos) ter desperdiçado 7 (sete) pontos. Para de alguma forma compensar, valeu-lhe ter ido "pescar" 4 (quatro) pontos.
É o futebol com todos os seus imprevistos. Não é novidade para ninguém, nem para os menos interessados neste fenómeno de mobilização de massas (pessoas) e "massas" (dinheiro).

Com certeza que, tal como na selva, na luta pela sobrevivência, também na competição futebol, os que se mostrarem mais fracos serão os sacrificados. Não haja ilusões.

Na vida dos clubes do futebol, sejam eles profissionalizados ou "puros amadores" ou profissionais não remunerados (?!), o objectivo mais importante para os seus associados, adeptos ou simples fãs de sofá, é "medir" forças com os adversários e ser o melhor nas contendas. Esta é a essência da paixão pelo futebol.
Tudo o resto, para os amantes da bola, é secundaríssimo e da competência de quem se perfilou para ocupar cargos de prestígio na Direcção dos clubes. Cargos de confiança, para gente de eleição, pronta para os difíceis desafios que à partida sabem ter pela frente.

Quem se propõem comandar um barco, fazendo-se ao mar alto, não pode depois justificar-se cândidamente, se entrar "desgoverno" e encalhar, com as adversidades do mar, quando antes mandou "às malvas" todos os avisos à navegação.

Tudo isto vem a propósito de uns certos clamores de vitimização e fatalismos que já se vão ouvindo (também nada de novo) por aí.

O jogo de amanhã, na Trofa, cidade que ainda sente o eco da sua passagem pelo melhor campeonato português, na época transacta, será um jogo para "tripla".

O Trofense sofreu uma grande remodelação na estrutura do seu plantel, com a descida de divisão, não estando a dar mostras de capacidade para poder vir fazer parte dos principais competidores para os dois lugares da promoção. O que não é fácil, podendo contar-se pelos dedos os clubes que conseguiram retornar à 1ª. Liga logo na época seguinte à da descida.

Os trofenses estão um lugar atrás do Varzim, com menos um ponto, 13º. e 14º. lugares respectivamente e ao contrário do que se propala, este "Trofense" não se assumiu como candidato a subir, nem em campo tem dado mostras de ter "artilharia" para pouco mais que a manutenção. O que não significa que "já estão no papo". Os "gaiteiros", tal como os poveiros, que eles bem conhecem, são gente de muita fibra, quando toca a rebate. Pelo menos está no ADN...

Olhando para a classificação (para cima e para baixo), do último ao 1º. lugar distam 7 (sete pontos), o que diz bem do nivelamento por baixo desta edição da Liga Vitalis. Caso contrario, não teríamos tão curta distância entre o "Céu e o Inferno". Recordemos que se acaso o Varzim não tem desperdiçado os dois pontos no último jogo (em casa), se amanhã pelo menos empatasse na Trofa, os alvi-negros ficariam no grupo dos "mordedores dos calcanhares" dos que estão nos lugares da frente. É certo que ainda é cedo, mas "candeia que vai à frente"...

Missão difícil mas não "impossível", a tarefa para o Varzim arrancar na Trofa um resultado positivo. Apesar de todos os "engulhos", o Varzim que se vai apresentar na sua máxima força, já deu mostras da sua imprevisibilidade. Assim os "trunfos" (que melhor seriam se pudesse continuar a contar com a esperiência e categoria de Nuno Gomes e a experiência de Emanuel e Marco Claúdio) de Eduardo sejam também eles bem jogados no local e à hora certa".
Que as positivas (no Estoril e em Barcelos) se repitam. Só têm que trabalhar tão bem e... melhor que o adversário.



Ala-Arriba Varzim!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

REFLEXÃO

LIGA VITALIS - 8ª. JORNADA







VARZIM - 1





BEIRA - MAR - 1





E assim se esbanja 2 pontos... conquistados "fora"na jornada anterior


Os três pontos conquistados em Barcelos, ainda estavam "quentes", quando os alvi-negros iniciaram o jogo com o Beira-Mar.

O Varzim ao ser o "primeiro" a sofrer um golo na partida, cedo perdeu as rédeas do jogo.
O Beira-Mar "sem saber ler nem escrever", apanhou-se em vantagem na casa do adversário, que quanto mais não fosse, pelo renome, lhe mereceu encarar este jogo com cautelas "reforçadas". Se o jogo se realiza-se em Aveiro, naturalmente que a comitiva poveira também tomaria as mesmas medidas de prudência. Manda o bom senso.

A equipa poveira "tomou" o golo a frio, apontado por Hélio, após um contra-ataque (como seria de esperar), "distraídamente" consentido pelos poveiros, quando os motores ainda aqueciam, e de uma forma pragmática, temos que referir que depois do estímulo recebido com a vitória diante do candidato Gil Vicente, o colectivo poveiro diante de um Beira-Mar, que não demonstrou grandes argumentos em campo, tirando o lance do golo, (aliás a formação dos "ovos moles", só viria despertar, na verdadeira acepção do termo, para o jogo a 10 minutos do fim da partida, não justificando a posição que ocupa na tabela geral), não conseguiu dar a volta por cima a um Beira-Mar, que é um bluff em termos de capacidade competitiva (é só esperar para ver). A "máquina" varzinista encravou num grão de areia lançado pelos aveirenses, que foi suficiente para os aveirenses amealharem mais um pontinho para o seu "aforro", (ficaram a um ponto da liderança!!!) atirando o clube para uma classificação, que não sendo transcendental nem decisiva, é sempre mais confortável do aquela que ocupam os que estão atrás de si na classificação. Esta é a verdade. O "resto" é contornar a questão principal, que é a busca de uma classificação positiva e a salvo de percalços irremediáveis. Para o mal ser menor, valeu o golo do empate apontado por Pedro Santos, passados apenas 7 minutos do golo dos aveirenses. Ainda havia muito tempo pela frente, para ser... desperdiçado.

A procissão ainda vai no adro, correctíssimo. Mas já lá diz o povo, "não deixes para amanhã o que podes fazer hoje".
Esta liga, se olharmos atentamente para a classificação, apetece dizer que todos são candidatos... subida e à descida. Daqui concluímos que o campeonato, ao contrário do que alguns pensam, está nivelado "por baixo", e muito!
Em dois jogos consecutivos, com uma deslocação vitoriosa ao Gil Vicente, o Varzim em 6 (seis) pontos ganhou 4 (quatro). Nada mau!... Poderiam ter sido 6, como poderiam ter sido Zero!Também não deixa de caber no campo das probabilidades, só que os adeptos estão-se "marimbando" para aquelas leis e para a lógica futeboleira.
É muito mais notada a perda de pontos em casa, quer por parte dos associados, adeptos em geral e pela opinião pública (com espírito crítico ou não).

Mais "sentida" foi esta perda de pontos pelos adeptos do Varzim, por uma razão muito simples: se (eterno SE) a equipa poveira, tem ganho, com mais dois pontos, e beneficiando dos resultados "jeitosos" provenientes de outros "desperdiçadores", atiraria o clube alvi-negro para um lugar, que não sendo do "quadro de honra", ficaria ali a "morder" os calcanhares aos dois primeiros. O que a ter acontecido, seria de facto altamente moralizante para as "tropas" e por contágio para os adeptos, despertando-os para comparecerem em maior número no estádio poveiro, agora que está para ser "crucificado" a bem da gestão económico-financeira do vida do Varzim. Dizem...

Os aveirenses, também históricos do futebol português, como é sabido de muita gente, estão a passar igualmente por profundas dificuldades financeiras, acumulando dívidas sobre dívidas (segundo relata a opinião pública), constando-se mesmo estar em vias de "fechar as portas", com os credores a perderem a paciência, entre os quais está o plantel e outros remunerados do clube.
Por estes motivos, havia quem pensasse que com tantas fraquezas psíquicas que tal situação provoca na mente dos atletas, a tarefa para os da casa (em situação parecida) iria estar mais facilitada. Puro engano! Por isso é que o futebol não tem semelhança com nenhuma outra actividade social.

Não adianta chorar em cima do leite derramado. Há que levantar a cabeça e procurar corrigir o que está mal... que já deveria ter sido ontem.
Ala-Arriba Varzim!
(texto de Óscar Gomes)