27ª. JORNADA

VARZIM  - 0

JOANE      - 1

CASTIGO MERECIDO PARA TÃO FRACA QUALIDADE SERVIDA

O Varzim depois de duas vitórias consecutivas fora de casa, "surpreendeu" pela negativa, agora no seu próprio reduto, os seus apaniguados. Uma derrota diante de um dos mas fraquinhos desta 2ª. Divisão, que está num tudo-por-tudo, lutando pela manutenção que, assim, ficou mais perto de a conseguir, onde menos o esperava e a três jornadas do fim.

Um Varzim  desperdiçador de tempo, principalmente na primeira parte, onde a criatividade e a qualidade de execução, em grande parte do primeiro período, foi palavra de ordem.
Aos 10´minutod o Joane, num contra-ataque rápido, explorou, primeiro, o lado direito da defensiva poveira, de onde saiu o cruzamento para o 2º. poste, onde Dinis surgiu a cabecear com êxito.

Jogo muito mastigado e sem progressão (ou então sem grande nexo) por parte dos jogadores do Varzim, sem inspiração na hora das transições (pormenor que vinha sendo preponderante nas últimas jornadas).

Nani estava a ser o médio menos lúcido no miolo da turma poveira, sendo expulso aos 36´do segundo tempo (evitável), complicando ainda mais as pretensões do conjunto alvi-negro. Na tarde de hoje, João Carvalho e Rui Coentrão, não foram as gazuas da jornada anterior. Para Nélson Campos, começava a ser demais o que lhe começava a ser exigido. A impossível omnipresença... As entradas (se calhar tardias) de Gilberto e de Rui Figueiredo (principalmente do primeiro), não melhoraram o suficiente (talvez a saída mais cedo de Nani, já em baixa há muito, fosse um "2 em 1"...).  Julgamos que o suplente Vasco teve as portas abertas para entrar a render João Carvalho a denotar cansaço e, por isso, a baixar de eficácia, mas o técnico do Varzim fez outras contas...

Uma das piores partidas conseguidas (e em casa) por este mais que "remendado" Varzim 2012/2013.

Para o Joane foi ouro sobre azul. Para o Varzim (campeão nacional em título), foi mais uma ferida no orgulho... Contudo, em termos de objectivos... se era a manutenção (?!!), está conseguida.

Pedro Sá cumpriu em pleno. Mário Cunha esteve bem (nota-se a falta de ritmo competitivo), num papel que é altamente desgastante. Nelson Campos, o "mouro" do costume, só que, também tem limites...

Arbitragem do Sr. Gralha, com gralhas a mais, pachorrenta e molengona, mal auxiliado, com o juiz durante todo o jogo, a (como se diz na gíria tautina) quase não sair  da "meia-praça" (grande círculo)!...

De resto, mmelhores marés virão.

Até lá, ala-arriba Varzim!
Óscar Gomes