sábado, 1 de dezembro de 2012

DESFEITO MISTÉRIO SOBRE A DENÚNCIA DO CONTRATO RELACIONADO COM O NEGÓCIO-ESTÁDIO??!










VARZIM S C  VS.  FAMENC/HAGEN (ou FUNDO VALLIS...)  E O "NEGÓCIO ESTÁDIO"

QUEM TEM ANDADO A ENGANAR QUEM???


QUEM PODE NÃO ESTAR DE BOA-FÉ NO (IN)CUMPRIMENTO CONTRATUAL..

A génese deste processo vem de 24 de março de 2006. É verdade!!! Fez 6 anos, e ainda é uma promessa em contrato!!!
 Veremos, entretanto, o que nos reserva o futuro a curto prazo...
 Pela aragem da carruagem, nada de bom dá para se palpitar...

Recordo-me de ter ouvido, em entrevista dada à Rádio Onda Viva, penso que há coisa de 2 anos, o ex-presidente Lídio Marques, dizer que ao ouvir os elementos da Direção, ainda, liderada por Luís Oliveira, falarem no objetivo "negócio-estádio", tal ideia, o deixar "desconfiado" e apreensivo quanto ao seu sucesso.
Também, na mesma entrevista, o  jurista e ex.vice-presidente para a área jurídica no legado de Lídio Marques, Dr. João Mariz, dado "os contornos dos contornos" do contrato-promessa, celebrado na data acima referida, e, entretanto, dados a conhecer aos associados, o faziam ter dúvidas quanto às efetivas consequências proveitosas para o enriquecimento patrimonial do clube. Chegou a perspetivar que o clube, se calhar, não só iria ficar com menos património, como ainda iria porventura agravar o seu passivo, mesmo levando em linha de conta os adiantamentos a receber. "Mas o tempo se encarregaria de julgar" - rematara o causídico...

Em entrevista mais recente, ao mesmo orgão de Com. Social local, onde esteve presente também o então presidente da Assembleia-Geral, Dr. José Reina, e, numa altura em que, já o clube havia recebido a carta da Famenc-Hagen, datada de 25 de maio de 2010 (soube-se, agora, pelo punho do Dr. João Viana...), denunciando o contrato celebrado em 2006(?!!), aquele jurista conceituado da nossa praça (Dr. João Mariz), reafirmava as suas reservas quanto a um desfecho favorável ao Varzim, oriundo de tal contrato-promessa (pensamos que ignorava por completo a incompreensível carta-denúncia...), contrastando com o ótimismo e autoconvencimento da postura séria e amiga da empresa construtora, revelados pelo então ex. Presidente da A Geral, pese o fato, de já saber (pelo menos, tinha obrigação e direito de saber)  que a referida entidade, se encontrava em falha na entrega de verbas ao Varzim, constantes no contrato do "negócio-estádio", desde NOVEMBRO.2010, as quais serviriam para dar continuidade ao cumprimento integral do PEC (Plano Extrajudicial de Conciliação) que o clube havia celebrado com as Finanças. Situação que se manteria inalterada, apesar das cartas enviadas em Setembro de 2012 pela então Direção cessante do Varzim, em gestão corrente, com consequências drásticas (e já sobejamente conhecidas) quando foi preciso que o clube tivesse as indispensáveis certidões para a inscrição do clube na Liga de Honra.

Confesso que não sou (mentiroso) daqueles sócios, tipo, gabarola de estar em todas... dos que não falham uma, etc. etc.  Mesmo que o quisesse ser, também não teria tempo para tal... não deixando, contudo, de procurar estar o mais possível a par da vida do clube, na minha condição de não-dirigente, embora tão sócio e tão útil como qualquer um dos milhares de anónimos deles, "lobo do mar" ou não, mas com as sua obrigações para com o clube em dia...
Confesso também que, do meu nº. de sócio 602, o qual não me dá nenhum direito especial, me sentia "desconfiado" e confuso com o desenrolar deste negócio Varzim-Fameng/Hagen. Depois, porque, como dizia um certo ex-dirigente, também, devido "à  pouca transparência" na comunicação com os associados. E por este motivo (não sei se por conveniência da gestão do clube à altura), não poucos, com certeza, eram os consócios que, já com novo executivo, continuavam sem saberem ao certo o ponto da situação do "negócio-estádio", decorridos 6 anos, tendo pelo meio uma desfeita do tamanho do mundo com a não inscrição do clube na Orangina! Parecendo não chegar para desgosto, eis que no dia 21 de Outubro do corrente, surge a notícia aos microfones da rádio Onda Viva, apanhando de surpresa a quase totalidade de quem a ouviu, dando conta da intenção da empresa construtora (entretanto absorvida por outra entidade FUNDO VALLIS...) pôr termo ao contrato-promessa, cessando-o com justa causa, agravado com o pedido de uma indemnização elevada (acima dos adiantamentos feitos ao clube), por alegada obstrução do clube à execução do contrato referido, celebrado, repete-se em 24/03/2006!...
É óbvio que as culpas, à prior, iriam cair em cima da Direção cessante, dado o desconhecimento da "marcha no marcador"... da prossecução contratual.

Quem, afinal, não se vinha comportando bem no que toca ao cumprimento do contratualmente acordado?!
A resposta - é certo que são as razões de uma das partes - surgiu, através da publicação de uma carta redigida em 27.OUT.2012, pelo advogado e ex. vice-presidente para área júridica do Varzim, Dr. João Viana, num esclarecimento oportuno, pelo facto da notícia que corria de boca-em-boca - qual a mais aberta de estupefação...  Também não deixa de ser menos certo que, a cronologia que nela faz, já deveria ser do conhecimento "de quem de direito e, dada a conhecer aos sócios, por quem tinha o dever de o fazer... Ou seja, a tal notícia, não deveria ter deixado apreensivo quem a ouviu no dia 21 de outubro de 2012... Porque, houve "ene" oportunidades, para, em local próprio, dar a conhecer aos sócios, o comportamento incumpridor do parceiro no negócio-estádio, isto atentas as datas que na carta do causídico, são referidas.Também não compreendemos, agora, a elogiosa referência ao "bom entendimento" entre empresa promitente comprador (e adjudicatário da Obra, em concurso público, com contornos dados a conhecer pelo ex- presidente da AG, no programa de rádio acima referido e que, deixou perplexo o advogado e ex-dirigente do Varzim Dr. João Mariz...), ao mesmo tempo também construtora e, o Varzim, no último "Praça do Almada" da ROV-96.1, tendo como entrevistador Octávio Correia.

Lidas com todo o interesse, as declarações do conceituado jurista, o poveiro e sócio já com largos anos de fidelização ao clube, Dr. João Viana (que já teve, em tempo, o bichinho de "fazer rádio"), de forma organizada e pormenorizada, com uma cronologia que ajuda a compreender - até que enfim!... - a "caminhada" de todo este processo, iniciado há mais de 6 anos, constituindo também, assim a modos que uma TAC atual, e ainda com um histórico verdadeiramente importante na vida do quase centenário clube poveiro, levando-nos a concluir que, por parte do Varzim, não foram dados motivos para a  referida denúncia do contrato-promessa.

Até refutação bastante, que possa contradizer, com verdade, o alegado pelo jurista referido, penso que, se há quem tenha razões de queixa, justas e legais, para qualquer denuncia de compromissos assumidos contratualmente, e, a ser ressarcido de todos os prejuízos causados, só pode vir a ser o Varzim Sport Club, sendo injusta a ideia causada pelo primeiro impacto da notícia, de que os dirigentes cessantes, tenham estado "distraídos" no acompanhamento do PROCESSO ESTÁDIO, principalmente a Área Jurídica do clube (que não precisa dos meus elogios para nada, note-se) liderada pelo advogado acima referido..

Última nota:

-  O esclarecimento dado e inserto no Jornal "O Varzim", foi escrito pelo autor em 27/10/2012. Ora, já lá vai mais de um mês. Entretanto, já os sócios, ou tão só indefetíveis adeptos, aguardam notícias sobre o assunto e de quem de direito (já não a mesma personalidade, como é óbvio). Qual o ponto da situação e, como reagiu o clube, de forma prática e efetiva, à atitude da FAMENC/HAGEN?  Ou, agora, FUNDO VALLIS ?...

- Perguntar-se-ão também os sócios: mas afinal, o que pretendeu o Sr. Engº.  Rui Dias Lopes, administrado da Hagen, discursando no aniversário do Varzim celebrado em 2011, ao dirigir a palavra aos presentes, nos termos em que o fez?!! Terá tomado os varzinistas em geral, e em particular, os seus dirigentes por "lerdos e mentecaptos"?!!

Posto isto, e para já, mais esclarecida a situação,
Ala-Arriba Varzim!
(Autor do texto - Óscar Gomes - sócio 602)

P.S. - Pedimos desculpa pela demora, mas, outras obrigações mais prementes ocuparam-nos o tempo. Mas,assim fossem todos os "atrasos" e deles resultassem "prejuízos iguais... 

12 comentários:

Anónimo disse...

Só agora é que vem esse senhor doutor escancarar a verdade? Razão tinha o tone que há muito diz que nem campo novo, nem subida, nem o c***** de um dentinho.

Venha de lá essa m*****

Anónimo disse...

Sr. Pedro Faria: o senhor não se fique apenas por afirmar que o assunto é um caso para os advogados e tribunais. É muito básico e os sócios já foram demasiadamente massacrados com mentiras. Antes de ser um caso para advogados e tribunais tratarem, é um caso para o presidente esclarecer os seus representados sócios. Senão, ainda vem dizer que o assunto de ordenados em atraso é com o contabilista...

Anónimo disse...

No meio de tantos problemas da actualidade do clube lembraram agora de falar do estádio porquê se não é o mais urgente? Porque não falar dos salários? E o problema de não haver direção que até os obriga a arranjar jantares para haver nota fresca por não puderem mexer nas contas do clube?

Tribuna Varzinista disse...

Caro comentador das 23:14, o assunto da venda dos terrenos onde está o atual estádio e, a construção do novo, não acha tão ou mais pertinente do que os assuntos que refere?!! Amigo, foi assim que, que deixaram passar 6 anos de mentiras pegadas, culminando agora com um autêntico atentado aos interesses do Varzim.

É ler a entrevista ao jornal do Varzim sobre o assunto... pena que viesse tão tardia!

Anónimo disse...

Fui às assembleias e nunca ouvi falar na talcarta de 2010 da denuncia!! Porque não ouvimos a direção da altrura não falar na dita carta e depois até convidaram um administrador da Hagen (já nem existe!) para o jantar de aniversário do varzim em 2011? Como é afinal???

Anónimo disse...

Nunca mais é editado o post?

Anónimo disse...

Todo este processo iniciou-se em Março, de 2003, quando Luís Oliveira, em jantar de aniversário do clube, apresentou essa ideia de o Varzim ter um novo estádio e que esse era o futuro do clube. Nunca foi público mas sabe-se que Luís Oliveira e Macedo Vieira tinham um acordo para a construção de um estádio Municipal. Em 2004 Lopes de Castro vence as eleições e inicia, de forma egocêntrica, o actual processo estádio. Dois nomes a destacar neste processo: Lopes de Castro e José Reina. O concurso público, a seleção da empresa construtora, a seleção da empresa que auditoraria a empresa construtora - tudo processos que lesaram o Varzim SC, a saber: perda de patrocínio Monte Adriano, 400.000€ para avaliar a capacidade financeira de uma empresa que pouco tempo depois dava sinais de falência... Um processo que se iniciou em 2006 e do qual João Mariz partiu diretamente para tribunal e que atrasaria, segundo LC, o início da construção do estádio. Em dez. de 2009 é apresentado aos sócios títulos de propriedade dos terrenos no parque da cidade, não nos esqueçamos que entretanto Alexandre, o eterno capitão, fora convidado para gerir o novo estádio!!! De 2010 a 2012 é o que se sabe e não me quero alongar. Só duas notas todo o processo estádio era "infalível" e o Varzim estava protegido contra todos os imprevistos, pelo vistos não.
No varzim esses dirigentes construíram uma plataforma de negócio e entendimento para empresas de construção civil localizados na América do Sul e em África (sabiam desta?) que nunca beneficiaram o clube, antes pelo contrário beneficiaram os bolsos de certos dirigentes. Foram advogados, economistas, gestores que, sendo doutores, chegaram a gerir ilegalmente o clube durante mais de um ano sem convocaram AG`s para o que que fosse. Para esses senhores que deixaram o VSC depauperado sinto raiva, raiva de quem os colocou lá por duas vezes, quando tinham escolha, primeiro um despesista que foi insultado de tudo durante mais de um ano, e, mais recentemente, de um "desconhecido" que foi criticado de todos os lados por não ter "doutores" na sua lista, apesar do dinheiro que iria injetar no clube. Por aqui me fico pensem, pesquisei e processem esses senhores que geriram de forma narcisista o clube. Nuno Ribeiro,Edgar Torrão e Trocado da Costa não estão isentos porque sabiam de tudo o se passava.
PS: se Pedro Faria não se tivesse candidato LC já tinha preparado, como comissão administrativa/gestão, a formação de uma SAD para o clube (golpe final) seguindo aquilo que está nos estatutos e em Diário da República desde o ano 2000.

Tribuna Varzinista disse...

Caro anónimo (é pena não se identificar, porque o seu trabalho bem o merecia), obrigado pela sua excelente achega (contributo) ao post. Assim se vai mais além, falando sobre o que deve preocupar os varzinistas, muito para além do que se passa nos nossos jogos (que tb. é primordial, mas não só... Ou melhor, não se pode separar o cérebro do resto do corpo, Ok?).
Assim se fala a sério de assuntos sérios!...
Aguardemos pelo que ainda estará para vir a público, sobre o assunto.
Falta saber, com verdade, qual foi a reação da presente Direção e qual o ponto da situação em termos da vigência do contrato-promessa. Está vigente ou foi o mesmo "rompido", por quem e com que suporte legal?

Anónimo disse...

Este assunto está muito mal explicado, aqui e no jornal do Varzim que não é afinal do clube mas de uns certos senhores que vão passar a vida a pensar que sempre foram mais varzinistas do que os outros. Como aquele matulão recruta de passo trocado e que não parava de dizer aos pais que os outros é que eram uns atrazos de vida.

O varzim já a fazer um campeonato muito acima do esperado. Olhem para as condições miseráveis em que entregaram o clube a estes técnicos e jogadores! Só gente de muito varzinismo na guelrra e que tomava a decisão deles. Eu que sou patrão com esperiencia, não o fazia e no entanto até já temho emblema de prata. Varzinista até mais não, mas não suicida!!

Ah e o ano ainda não terminou... Estou com uma grande crença em como vamos ganhar no Bessa e terminar o ano por cima! Nada de ansiedades desmesuradas, companha!!

Só mais uma coisinha. O que foi feito aos 30 e tal mil euros do peditório?

Anónimo disse...

Por muito bonito que seja o texto, quem cita ou usa o joão mariz para defender um ponto a sua credibilidade cai por terra. E não é preciso ser doutor da terra para saber isso.
Estamos a pouco tempo do natal, e segundo o pouco que sei, as assembleias tem que ser marcadas duas semanas antes da data. Quer isso dizer que estes gerentes vão marcar uma assembleia para a ceia de natal, ou melhor ainda, 3 meses passados de tomar posse, nem vão convocar nenhuma assembleia?? é mau demais... Daqui a nada estãoa dizer que isso são assuntos de um gabinete que presta assessoria à assembleia geral!

Anónimo disse...

Quando um assunto é explicado com datas e factos e ainda vem um senhor dizer que está mal explicado, fico com a certeza de que nem com desenhos o senhor será capaz de entender.
Já alguém pensou que isto da carta é uma táctica para baralhar a situação(aproveitando a saída da direcção) e abrir caminho a alguns senhores que há anos estão mortinhos por meter a mão no negócio a todo o custo?
A ver vamos.

Anónimo disse...

Quem é que quer baralhar? Os que até fizeram batota no concurso da adjudicação da obra, mandando fazer um estudo que custou ao clube os olhos da cara (400 e tal mil euros) a uma empresa que dizem era fictícia? Afinal e contra a vontade do Dr. Reina (ex-PAG do Varzim), o contrato, até já estava decidido entregar, fosse qual fosse a outra proposta e, segundo aquele doutor da terra disse, deveria ter sido adjudicado - NA ALTURA- a uma empresa poveira ??? O Natal para quem o começa a excrever com letra minuscula, é uma tanga!Eh,eh,eheeee!!! À mulher de César não basta dizer...