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VARZIM - 0
1ª. JORNADA - ÉPOCA 2012/2013
O campeão em título foi a Padrão da Légua para o arranque do nacional, arrebatar um ponto diante de um adversário que é dos mais cotados a este nível (há duas épocas esteve com um pé na Liga de Honra, resvalando nos - INJUSTÍSSIMOS - Playoff).
A equipa orientada por Octávio Moreira, apesar de todas as dificuldades na construção de um plantel em que metade é constituído por atletas cuja idade se situa na casa dos 21 anos, e, em que, pela primeira vez (ou quase) alguns foram chamados a tão grande responsabilidade, pode considerar-se muito positiva imagem deixada, nesta tarde de excessivo calor para se jogar futebol "a doer". Uma tarde de praia perdida, mas ganha num jogo com bom despique, mesmo que sendo jogado sob brasas...
Notou-se a maior "tarimba" nestas andanças do conjunto treinado pelo "jubilado" do futebol português de seu nome Augusto Mata. Um homem que já chegou a confessar que um dos seus maiores desejos, era treinar o Varzim (isto dito há mais de 15 anos...).
Por sua vez, do lado contrário, estava um estreante treinador nestas andanças como técnico principal (uma estreia com bom trabalho demonstrado. O de casa e, o feito na orientação durante o jogo).
O Varzim soube "aguentar" a "fúria" normal de quem estava a estrear-se em casa, perante, se calhar, "a enchente da época"!
O Padroense, cedo, deu a entender que não estava ali para prestar vassalagem diante de um dos históricos do futebol português, ainda por cima, campeão da época passada... por paradoxal que possa parecer. Aspeto que que deve ter acicatado os ânimos padroenses (atletas e público).
O nulo do primeiro tempo, era de aceitar, se bem que, o Varzim tenha estado sempre por cima. Até à entrada do último terço, os pupilos de Octávio, estiveram impecáveis no contrariar as intenções dos comandados de Augusto Mata (que não é propriamente um principiante na função...).
À "rateirice" e impetuosidade do futebol do Padroense, respondeu a equipa do Varzim, com um fio de jogo pautado pela inteligência, mais técnica do que força aplicada ao desbarato... Os donos da casa, assentavam o seu jogo atacante em Areias e João Amaral, duas "farpas" apontadas à baliza do consagrado Miguel. Só que do lado poveiro, tiveram pela frente uma cortina defensiva muito sabedora da poda. À frente desta, um autêntico bombeiro sapador, jogando à "Zé da Música"!... Foi ele Nelson Agra. Uma autêntica "carraça -brava", não deixando respirar quem lhe caía nas redondezas discutindo lances!... Um trinco que serviu as ideias do seu técnico - estamos certos disso.
Na segunda parte, foi, até faltar cerca de 1/4 de hora do fim, jogada pelas duas equipas, quase que a papel químico do que acontecera na primeira etapa.
O Padroense, em termos físicos, pareceu querer tomar conta do jogo (e em alguns momentos, até o conseguiu). No entanto, a melhor oportunidade foi construída pelo pupilos de Octávio, num rapídíssimo contra-ataque, com a bola a ser endossada em bandeja para os pés do promissor (mas muito "verdinho") Tó Barbosa, ficando este com uma "passadeira vermelha" à sua frente para percorrer, para aflição dos cerca de 300 padroenses presentes no "alindado" campo dos matosinhenses que, respiraram de alívio quando viram que o atacante varzinista, na hora de "dar o nó" ao defesa Armando que entretanto recuperara terreno, não o conseguiu!
Com o "retocar" do técnico do Varzim no xadrês poveiro, e quando tal se mostrava necessário, mesmo para quem não é treinador, o coletivo recompôs-se e, caminhou para o final do jogo, novamente com as intenções dos da casa, perfeitamente controladas e "por cima do adversário".
A imagem deixada pela turma varzinista, não sendo das melhores (por tudo o que só não sabe, quem não quis saber), foi contudo, muito positiva, não deixando ficar mal quem se deslocou da Póvoa (cerca de meia centena) ao recinto do Padroense (o nonagenário, repetimos, é das equipas mais cotadas da zona).
Últimas notas: os guarda-redes, se não fosse o calor, congelariam... Miguel (Varzim) e Marco, quase que se limitaram (em percentagem igual) a repor a bola em jogo. Causa mais provável: o ótimo trabalho defensivo das duas formações.Foi "de 5 estrelas".
Telmo... ainda bem que ficou. Nelsinho, foi o pendular do costume. No último 1/4 de hora, foi dos que mais se ressentiu. Mas sem dúvida, que aqueles pés "escrevem" futebol!... Demais para este nível de competição. A nova dupla de centrais promete. Mas ainda é muito cedo...
Agora, venha a velhinha senhora Taça.
Ala-Arriba Varzim!
(Óscar Gomes)
7 comentários:
Ainda há quem vá atrás do clube? Cerca de meia centena??? Contando com quê? Com alguns borracholas que estavam no tasco do Augusto do Padrão?
Ide enganar a cega, seus cús de judas que ajudastes o coveiro-mor a enterrar de vez o clube. Tende vergonha e ide meter a caeça na boca dos leões do Cardinal... enquanto é tempo!! Ficais curados de quaquer depressão, jagunçada.
Concordo com quem se deu ao trabalho de escrever às 22:43.
Estavam lá aquelas de sempre. Tb. são as únicas em que acredito no seu desinteressado varzinismo. A D. Iva é uma delas. De resto, só um punhado de figurinhas de estilo, com o rabinho entre as perninhas.
Jardel perguntava - Porque será?
Não ponham paninhos quentes... já não vão a tempo. O Octávio que se cuide. Não tem, nem de longe, o plantel como o da época passada.
E listas, como vamos? Um silêncio de gelar!
O barco está quase a desfazer-se aos bocados. O Varzim precisa de gente apta para o dirigir. Seja com peditorios ou sem eles.
Eu acredito no varzinismo do L Castro. Só um ressabiado e portanto, misturando razões para não gostar dele, é que pode pensar o contrário. Agora, o que acho, é que a sua gestão foi errada. Também sou sócio há muitos anos. Não quero voltar a passar por outra inédita mágoa.
Mas contudo, acredito que se fartaram de trabalhar pelo clube. Mas é assim. Quem aceita missões, tem que ter espírito de missionário, não é?
Os vitórias já pagaram as migalhas dos direitos de formação do André André? Alguém sabe? E do peditório, em quanto está?
Vocês por um acaso não têm acesso á cópia dos documentos dos depósitos ou transferencias para a conta do varzim, efetivamente, da tal angaiação de fundos? Não podiam pôr num poste?
num poste? ele á cada godo...
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