domingo, 10 de março de 2013

UM SABOROSO PONTO EM TERRENO DIFÍCIL...



23ª. JORNADA




G D CHAVES  -  0



VARZIM S C  -   0



SABER-ESTAR E SABER MERECER A SORTE DO JOGO, EIS O SEGREDO DESTE VARZIM LIVRE DE MALAPATAS...

PEDRO SÁ FRUTO DAS CAMADAS JOVENS DO VARZIM COM ESTREIA MUITO PROMETEDORA.


O Varzim foi a Chaves conquistar um precioso ponto, fruto do bom desempenho do coletivo poveiro e de uma sorte... do caraças! Também, já não era sem tempo que a sorte lhe batesse à porta! Naquelas 12 jornadas consecutivas de seca de vitórias, jogos houve onde o Varzim perdeu jogos e outros empatou, muito fruto também de um  "AZARAR DO CARA...GO"!!

Na verdade, principalmente naquele lance em que Clayton rematou violentamente, de fora da área e, a bola foi rente à relva bater na base do poste direito da baliza de Miguel... Foi um susto do tamanho do Marão!... Faltavam menos de 8 minutos para terminar o jogo... Os flavienses que estavam nas bancadas, sabendo que o Mirandela vencia, sentiram o sangue gelar-lhes nas veias... Do lado dos apoiantes do Varzim, (cerca de mais centena de adeptos), os rostos ficaram, momentaneamente lívidos!... 

Mas, pormenorizando um pouco mais sobre a partida.

O técnico do Varzim (ou a dupla técnica), apresentou em terras flavienses, uma novidade no seu xadrês. Para funcionar como trinco (embora tendo por perto Nelson Agra), José Augusto apostou no jovem Pedro Sá. E se em tal pensou, melhor o fez, como se viria a constatar. O jovem fruto da formação do Varzim (que grande barriga de aluguer...), fez uma exibição em grande plano, ficando a dever-se ao seu bom desempenho, muito do contrariador empate imposto ao Desportivo de Chaves que, recorde-se, está a lutar pelo primeiro lugar, estando, à partida para este jogo, a dois ponto do líder Mirandela.

No primeiro tempo, aquilo que se pode chamar uma clamorosa oportunidade de golo, não houve, pese um ligeiro (e esperado) ascendente da equipa da casa. E, foi ligeiro, porque a formação alvi-negra, também, cedo deu a entender aos jogadores do Chaves que, se eles estavam ali para discutir a vitória, os da turma poveira... "idem, idem, aspas, aspas". O trio atacante (q. b.) constituído por Gilberto, Nelson Campos, Rui Coentrão, era uma "mina" armadilhada que, quando em ação, deram a entender aos flavienses, que, se não tivessem cuidado, a todo o momento, poderiam "explodir" causando inerentes estragos na baliza de Paulo Ribeiro...

E o intervalo chegaria com um nulo justo, sem que antes se vivesse alguns momentos de suspense quando Fofuco se mandou para o chão ante a saída rápida de Miguel aos seus pés... O árbitro gesticulou com o braço direito, não se percebendo bem o que tal significava, se falta por simulação do avançado se, g. penalidade. Para suspiro de alívio de toda a gente afecta ao Varzim, mas para grande arrelia dos flavienses, o sôr árbitro correu para o local e rodopio tipo bailarina, voltou a levantar o braço, apontando para o meio-campo do Chaves. Só pode ter considerado simulação... mas o cartão ficou no bolso.

No segundo tempo, os pupilos de João Pinto (ex-carismático jogador e capitão do FCP), entraram "com tudo" para chegar ao golo. Subiram as suas linhas, numa atitude de alto risco, face aos argumentos que o Varzim mostrara durante a primeira metade, onde sobressaíram Gilberto e Rui Coentrão, em grande plano como flanqueadores, muito embora as suas ações se pautassem sempre por uma grande dose de racionalidade quando saíam "disparavam para a frente"...

Mas foi, de facto, uma segunda parte com a equipa da casa muito mais pressionante desde que começou a contar com dois homens na testa do ataque (com a entrada do corpulento Ricardo Teixeira). Hugo Lopes, central do Varzim que o diga.

Com o Varzim respondendo, de forma mais espaçada, os flavienses começaram também a denotar alguma ansiedade e a quererem "fazer depressa e bem". No último toque, acabariam por falhar devido a má execução, ainda que em dose diminuta. Duas ou 3 bolas passaram a dois palmo da baliza de Miguel. Ou ao lado dos postes ou por cima da barra!... Uma, foi mesmo beijar a base de um dos postes.

A turma poveira, não dispôs de qualquer situação de golo iminente, pese o facto de algumas vezes ter levado a bola para o interior da área flaviense...
Gilberto, Rui Coentrão e Nelson Campos começavam a acusar o desgaste. O terreno estava "pesado". Nani entrou a refrescar para o lugar do não menos desgastado (principalmente pelo esforço feito nos primeiros 45 minutos) Rui Figueiredo que, esteve em bom nível no trabalho que lhe foi pedido, destruindo e recuperando bolas para em seguida dar início a "contras" do Varzim.
Com os jogadores do Chaves a terem pilhas até mais não, O técnico da turma poveira, até final, haveria de fazer mais duas refrescadelas no seu conjunto. Nélson Campos e Rui Coentrão (que deram o que tinham e o que não tinham...), deram lugar a João Carvalho e a Luís Morgillo. João Carvalho logo nos primeiros toques na bola, quase que fazia estragos na área flaviense.
Nelson Agra, estratégicamente posicionado no terreno, numa mistura de" trinco-nº.8", ia cumprindo, mantendo grande fulgor na disputa de de bola até final! Lá atrás, Pedro Sá (mais um fruto da formação poveira), naquela posição de trinco puro, foi um "Kaiser" quase perfeito, para "chatice" de Kuka, Eder e compª...

O Varzim conseguia assim um empate, desta vez, saboroso, por todos os motivos e mais alguns!...
Foi preciso ser regular na concentração sobre o adversário, evitar errar e... ter a sorte do seu lado. O clube poveiro, teve tudo isto! Também já não era sem tempo!...
Agora... há que continuar em boa maré e que venha o próximo - dirão os varzinistas.

ALA-ARRIBA VARZIM!
Óscar Gomes

1 comentário:

Anónimo disse...

Não gosto de vir aqui comentar porque acho que é perder tempo e tb. porque não tenho muito jeito para escrever duas letras. Mas, é lamentavel, a murchadeira que deu nos que se dizem varzinistas de alma. Então, O josé Augusto fez mais uma aposta ganha num jogador da nossa formação, a equipa arrana um ponto em casa dum candidato e, quando é para deitar abaixo porque a equipa não correspondeu, vem logo umas bocas foleiras para aqui e, agora, nem uma palavra de aplauso! Nem uma palavra positiva sobre a actuação do Pedro Sá que segundo ouvi, fez uma exibição de encher o lho! Sejamos justos e não ressabiados, pá! Então como é??! Afinal de contas varzinistas porquê?