ALHEIRA AMARGA SERVIDA NA PÓVOA...

VARZIM  -  1 (2)

MIRANDELA  - 1 (3)

APÓS G. PENALIDADES

3ª. ELIMINATÓRIA DA TAÇA DE PORTUGAL

TURMA POVEIRA ATRAÍDA PARA AS PENALIDADES E... SAÍU-SE MAL.

Pese o facto de "taça ser taça", o Varzim tinha conhecimento do potencial deste Mirandela que milita no mesmo campeonato. Verdade se diga, também, a formação orientada por Octávio Moreira não pode desta vez contar com o concurso de Rui Coentrão (Vasco é um ex-junior que é já uma certeza, só que é preciso dar tempo ao tempo), peça fundamental na montagem do "esqueleto" (mais limitado do que com Dito) e dinâmica inculcada na equipa poveira, desde o início da época. Para além de, não poder incluir no lote dos convocados, Nelson Campos, jogador já com mais rotinas de grupo do que Capixaba, com este a fazer, contudo, um excelente jogo, com um espírito de sacrifício enorme, até pela missão muito específica que lhe foi pedida.

Na primeira metade da primeira parte (até aos 22´, sensivelmente) o fio de jogo da equipa poveira, encaixou que nem uma luva na estratégia do empastelamento do jogo por parte do Mirandela... No entanto, deve dizer-se (neste caso escrever-se) que, o intervalo chegou com o resultado em branco, mais como castigo para as duas equipas, do que por mérito.

No segundo tempo, logo aos 4 minutos, o central Rondinele aproveitou "uma deixa" para marcar para o Mirandela.
O golo galvanizou os mirandelenses que, ainda mais alargaram os dois autocarros colocados à frente da sua área, mas o Varzim respondeu bem.
Octávio Moreira após mexidas, com a entrada de Pato e Tó Barbosa (principalmente com a entrada deste), "reviraram" o adversário e, as jogadas de situação para golo foram surgindo, assim como as simulações de lesões, com pertinentes paragens de jogo, com a anuência do sr. Jorge Faustino, árbitro da A F Leiria.
Aos 28´, Pato cabeceia para o empate.
O jogo estava relançado.
Vasco que entretanto recuara para falso lateral esquerdo (saída de Telmo), ia combinando muito bem com um Tó Barbosa que, hoje sim, no tempo que esteve em campo "encheu as medidas" a cerca de 3 centenas de varzinistas presentes no estádio. Excelente na receção, diagonais com bola "colada ao pé", fletindo para as zonas de tiro, cedendo a bola ou, optando pelo remate. Basta dizer que Califa de tanto retorcer os rins e andar de cabeça à roda, perdeu a calma, levou o 2º. amarelo e foi mais cedo tomar banho.
Pensou-se que as coisas iriam ficar mais facilitadas. Puro engano. Os forasteiros, conseguiram a tudo resistir, jogando no erro e também nos foras-de-jogo e levar a partida até à lotaria das grandes penalidades.
E neste capítulo, os de Mirandela foram mais eficazes (tb. mais felizes, mas não só...). Falharam uma grande penalidade, enquanto que do lado dos varzinistas, foram três os penalty´s falhados. É futebol, onde no aproveitar está o ganho.

O Varzim não fez um mau jogo - longe disso -, no entanto o que produziu não foi suficiente.
Agora, há que pensar no jogo seguinte. Recuperar a confiança no valor que possuem e, apresentar-se contra o Infesta de cabeça bem levantada, até porque os adeptos da equipa alvi-negra já perceberam que estão diante de um grupo de trabalho, laborioso e com muito orgulho nas cores que defendem. Por outro lado, "eles" (todo o grupo), sabem que a apoia-los está uma massa adepta fiel ao seu clube como há poucas.

ALA-ARRIBA VARZIM!