V A R Z I M - 1
S C COVILHÃ - 0
VARZIM, DA CABEÇA SOB CUTELO, À "GLÓRIA DA MANUTENÇÃO"!...
DO FÁTIMA VEIO A SALVAÇÃO PARA OS SERRANOS... BEIRÕES.
Finalmente o "calvário" (e que calvário!) alvi-negro chegou ao fim, com os varzinistas a concretizarem a tão almejada manutenção.
Foi preciso aguardar pela última jornada, com a preciosa vantagem de só depender de si... a não ser que a "magia negra" fizesse das suas!...
Um precioso golo solitário aos 5 minutos do capitão poveiro (nasceu na Póvoa de Varzim) Pedro Santos, deu para pôr em respeito uns serranos que não foram queijo nem peixe. Foram mais, diríamos, um lacto-vegetarianos... Não tiveram, nem unhas, nem sabugo, para um Varzim que se despediu em grande da sua muita massa adepta que na hora do aperto, lá esteve mais uma vez, dizendo presente. Uma mole humana de alvi-negros (com o coração mais negro do que as camisolas...) que aplaudiram e incentivaram os atletas, seus representantes em compita.
É assim! No futebol, como noutras situações da vida. Na hora da aflição é que se vêem os amigos. Os adeptos do Varzim, neste capítulo, são inigualáveis!!! Podem-nos fazer sofrer até ao mais profundo do âmago, que... são indestrutíveis! Por dentro e por fora! E isto transmite-se aos que o representam! "Pega-se"! Não há vacina!...
Foi uma época bastante atribulada! Talvez das piores da sua história, com a incerteza a durar até ao "finalzinho" de uma Liga que teve uma oscilação na classificação, durante as 30 jornadas, com duas molhadas de clubes absolutamente "estapafúrdias"! Uma, para os da subida, outra para os da fuga ao desterro no escalão inferior (como se já não bastasse...)! Foi preciso muito coração, pulmão e... nervos de aço!
Glória aos vencedores... da teimosia!!! Honra aos derrotados! Amanhã, poderão ser os vencedores.
É futebol. Hora das lágrimas de satisfação para uns... Para outros, as lágrimas do desalento, que o tempo há-de curar!...
O "balanço", esse pode esperar.
Por agora, há que festejar o sucesso alcançado!
Viva o Varzim e os seus defensores! Viva o futebol!
(Óscar Gomes)